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Papi...

Quarta-feira, 18.07.07

Afinal, as minhas férias não serão como planeei. Não será fácil nos próximos dias vir ao blog. Terei de viajar para França e o motivo é explicado no texto seguinte que escrevi ontem à noite. O dia de hoje foi realmente pior... a realidade se abate-se sobre nós.

 

Até à próxima.

 


Escrevo este texto após quase 9 horas da morte do meu avô: O meu papi, deixou-nos. Não sei onde vou buscar forças para o fazer, mas elas chegam. Sinto-me cansada, de rastos, com a cabeça prestes a explodir… E estranha. A esta hora, já não sou mais capaz de verter lágrimas. A experiência não é nova e como disse o meu pai, o coração vai habituando-se a ficar mais resistente face às atrocidades da vida. E vai… Quatro anos depois encaro a morte de um modo completamente diferente daquele que encarava antes de deixar de ver o meu irmão. Tinha receio da morte. Receio talvez não em sofrer, mas receio, sim, face ao desconhecido. Afinal, vivemos num mundo em que conhecemos o espaço e o tempo. Mas, e depois? O que nos espera? Isto é: há ao menos algo para além do fim da vida?
Parte da minha tarde foi passada em reflexão. O que somos nós? Num momento estamos bem e no segundo seguinte, deixamos este mundo, deixamos de responder, de respirar. O nosso coração torna-se mudo. Para quê o medo da morte? Para quê recear? Para quê dramatizar? Afinal de contas, todos nós iremos passar por isso, um dia. Ninguém cá fica. Nós que nos julgamos tão grandes, nós que julgamos que somos os donos do mundo, e que vivemos a nossa vida empenhados no conforto, não nos consciencializamos que tudo isso perderemos um dia. E não somos poderosos, nem pouco mais ao menos. Se assim fosse, não seria um breve segundo que nos levaria daqui.
Hoje, fomos almoçar a um restaurante aqui perto. O meu avô, como sempre, deitou-se para a sua sesta depois de almoço. Enquanto visitava alguns espaços da blogosfera fui chamada pelo meu pai que dizia que o meu avô estava a ficar roxo. Nunca consegui distinguir quando uma pessoa está normal ou roxa. Porém não notei o habitual movimento respiratório que fazia com a barriga ao dormir. Eu e o meu pai precipitámo-nos até ao sofá, chamando por ele e dando-lhe palmadinhas. Eu pensava cá para comigo que ele, quando acordasse, ainda nos ralharia por lhe estarmos a interromper o sono. Isso não aconteceu. O meu pai começou logo massagens de reanimação enquanto eu chamei o 112, desesperada. Desesperada sim, mas com esperança. Os bombeiros chegaram e logo recomeçaram a massajar o peito, por máscaras com oxigénio e todos aqueles procedimentos. Eu decidi levar dali a minha avó, acalmando-a e recorrendo à minha fé para que tudo ficasse bem. Os meus pais foram até ao hospital enquanto eu fiquei em casa, sempre dizendo à minha avó que tudo ia correr bem, que os médicos já estavam com ele e já o iam reanimar… que ele só estava desmaiado. Enganei-me. Algum tempo depois, os meus pais regressaram e não teria sido preciso terem-me dito “faleceu” para entender o que estava escrito nas suas caras. Acabava de perder o meu último avô. Sem nunca conhecer o meu avô paterno, acabei de perder o materno.
Destino? Se antes não acreditava, pelo menos, a partir de hoje, passei a fazê-lo. Os meus avós haviam chegado ontem a minha casa. O meu avô nem 24 horas passou em minha casa. Estavam previstas umas boas e longas férias, que um único momento bastou para desmoronar. Ele já havia dito à minha avó que vinha morrer a Portugal. E o país que o viu nascer, acabou de o ver morrer.
Como disse, não sei como escrevo isto tão calma. Acho que ainda não interpretei bem o que realmente aconteceu. Afinal de contas, ainda há pouco, há umas horas, eu estive a falar com ele. Amanhã irá custar mais… Mas sei que tenho de manter a calma e que precisam de mim.
Não há nada a fazer. Nada. Qualquer dia, somos nós. Temos agora, de continuar com a vida pois nunca saberemos quando esta chegará ao fim. E hoje, mais do que nunca, sinto qual a efemeridade da vida e como, num único segundo, passamos da vida para a morte. Tão fácil…

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1 ano

Domingo, 15.07.07
Um ano: 15746 pessoas, 23983 visitas, 105 posts, 365 dias, ou qualquer coisa parecida, de blog.
Já há muito que me avisam que quanto mais crescemos mais parece que o tempo passa rápido… o meu, já agora parece que anda de TGV, como será então daqui a uns anos?!
Não me parece que tenha passado muito tempo desde aquela noite em que decidi: “Vou criar um blog”. A ideia andava já a perseguir-me há alguns dias atrás… Curiosamente não fui afectada pelo “blogs-boom”  que houve aqui há uns dois anos atrás. Nunca conheci ninguém com um e nem visitava nenhum blog até ao verão passado. Certo dia, numa pesquisa, fui parar a um destes muitos hóspedes da blogosfera. Gostei do que vi e comecei a visitar os vizinhos. Achei interessante o modo como as pessoas podem, através daqui, expressar o que sentem, dizer o que lhes apetece (ou quase… desde que não se metam com os senhores engravatados), conhecer outros “bloguistas”… Não sabia o que ia escrever, o que ia fazer… mas decidi experimentar e ver como era esta coisa dos blogs. Sem mais nada para fazer resolvi “divertir-me” aqui no Sapo, a testar os templates, à procura de extras em vários sites da especialidade, a escrever os primeiros textos e, principalmente, à espera do primeiro visitante, do segundo, do terceiro e por aí até ao décimo..! :) Cada um deles era uma mini-festa que fazia. Afinal, num mundo em que não posso dizer que tenho muita coisa minha, aquele era o meu blog, só meu, o meu blog secreto. Os primeiros dias foram mesmo de fixação. Depois, vieram todos vocês, visitantes, comentadores…
Quanto ao balanço deste ano, de blog, foi muito positivo. Tantas opiniões trocadas, tanta coisa aprendida, gente “conhecida” - que ao mesmo tempo não conhecemos nada mas que são como amigos -, tantos desabafos, enfim…sobretudo bons momentos. Várias vezes o blog foi um suporte emocional - nos momentos que me sentia mais em baixo e todos os que comentaram me deram força. Por isso, fica aqui um grande e muito obrigada a todos os que deixaram aqui as suas palavras, e um obrigada também a todos os que visitam este cantinho.
Desejo agora que assim continue por mais um ano. Nem só vocês visitarem o Baú como eu também continuar nos vossos espaços que tanto gosto de visitar! E que este ano dê para uma maior actividade na ecsrita dos posts, visto que desde Setembro a coisa se complicou com o 12º ano... Há-de dar. Sempre tenho as férias... Obrigada pela paciência.
Um abraço,
Um sincero Obrigada,
Cricri
 
P.S.: Já tencionava há algum tempo renovar a carinha do blog, mas tinha deixado isso para esta data. Contudo, com exame na segunda-feira tornou-se complicado. Ainda fiz uns testes mas não deu para preparar nada de especial. Nas férias dedicar-me-ei ao Photoshop e já tratarei disso.

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Mensagem para o amanhã

Quarta-feira, 11.07.07

A todos aqueles que a partir de amanhã e nos próximos 6 dias será decidido o seu futuro ou, pelo menos, o próximo ano

...

 

BOA SORTE

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Lá chegaram...

Segunda-feira, 09.07.07
...os resultados da 1ª fase de exames. Apesar de só ter feito português e matemática, bastou para ficar desmoralizada. Nunca pensei descer, por um valor que fosse, principalmente a português. Enfim.. Nada está perdido e ainda posso tentar subir na 2ª fase. Chato é que o exame de português é na manhã do mesmo dia do exame de Física e Química A… Esta semana vai ser de peso: Quinta-feira: Português e Física e Química A, Sexta-feira: Matemática A e Segunda-feira: Biologia e Geologia.
Na Sexta-feira, ao ir ver as notas aproveitei para dar uma vista de olhos ao panorama geral, principalmente FQ e BG, e ao que parece os resultados não foram os melhores. Tanto nas escolas do concelho como no resto do país. Foi ao menos isto o que ouvi dizer... Pode ser que com isto baixem as médias... Excepto, claro, nos cursos que aceitem matemática como prova de ingresso .
Como imaginam, estas semanas não dão para estar muito activa no blog… Tencionava ter assinalado o dia de Sábado (07/07/07) com um post, mas foi totalmente impossível. O dia foi quase totalmente composto pelo número perfeito: a data, 7º dia da semana, 7 maravilhas…! Acredito que muitos de vocês tenham visto a cerimónia (reparei no orgulho da TVI no dia seguinte ao divulgar os 60% de share. Bem é no mínimo memorável… Mas condeno a luta renhida de audiências que há por aí). Eu não podia perdera transmissão visto que estive atenta desde o início a esta votação. Não vi a cerimónia das maravilhas de Portugal: soube que o Palácio da Pena foi eleito, que me deixou satisfeita, e que o Palácio-Convento de Mafra ficou de fora. Acho inaceitável, mas votações são assim mesmo. Não só nas maravilhas nacionais como nas maravilhas do mundo… A votação não foi o método mais correcto. Vejamos: os países/concelhos com mais habitantes ou que fizeram uma maior campanha em redor da sua maravilha ganhavam por uma maioria de votos, não era?
Já que havia apresentado os candidatos num post em Setembro, ficam aqui as maravilhas eleitas: Cristo Redentor, símbolo do acolhimento e da abertura; Grande Muralha da China, símbolo da perseverança e persistência, Machu Picchu, símbolo de comunidade e dedicação; Petra, símbolo de engenharia e protecção; Taj Mahal, símbolo do amor e paixão; Coliseu de Roma, símbolo de alegria e sofrimento e Chichén Itzá, México, símbolo do trabalho e conhecimento. Os meus favoritos eram Stonehenge, as estátuas da Ilha da Páscoa, o Castelo de Neuschwanstein, o Taj Mahal, a Acrópole, o Kremlin e Hagia Sofia, o Palácio de Alhambra e Chichén Itzá. Mas fiquei contente por Matchu pitchu, principalmente vendo a forma emocionada com o seu povo recebeu a notícia.   Mas agora a UNESCO diz não aceitar a votação. Eu sempre pensei que fosse a própria instituição ou alguma associação relacionada com o património histórico a realizar esta votação… De qualquer forma, quem saiu a ganhar foram os portugueses. Publicidade ao nosso país não faltou e, como referiram os apresentadores, Portugal tem sido associado a uma óptima produção de mega eventos. Que o Euro 2004 e esta cerimónia correram bem e foram lindíssimos acho que ninguém duvida. Um orgulho para o país.
Não acho que estas novas maravilhas se comparem às 7 do mundo antigo reveladas por Heródoto, mas pelo menos estão acessíveis a todos. Mas eu acho que vou preferir visitar os candidatos que não foram eleitos. Para mim serão sempre maravilhas!
Boa semana!

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As Capitais

Segunda-feira, 02.07.07
Parece que foi desta que o verão chegou para ficar. Ainda bem, desde que não venham aquelas vagas de calor que fazem lembrar o Sahara, uns bons dias de sol são óptimos para recarregar baterias, principalmente a pessoas “fotossintéticas” como eu.
E verão além de descanso é, para muitos, sinónimo de praia e viagens. Sair do nosso meio por algum tempo e ir à descoberta de uma nova cultura é totalmente revitalizante! Ver caras novas, novos sons e aromas, aprender, ver o que se passa lá fora, ou mesmo, como dizem, ir para fora cá dentro, sempre quebra a monotonia.
Dentro dos viajantes, há quem trace vários perfis, ou vários subgrupos. Vejamos: há prefira viajar para locais onde veja “só” mar e palmeiras. Outros, preferem sítios exóticos, orientais, para conhecer. Há quem prefira as montanhas, o campo, e assim estar em comunhão com a natureza. Outros, as grandes cidade mundiais, analisando o seu espólio histórico, a sua cultura ou simplesmente o movimento que aí se vive. Eu cá, acho que gosto de qualquer uma das possibilidades, desde que signifique ver coisas novas, ou coisas diferentes, será sempre bom – deixo de parte locais povoados por perigosos predadores e cidades em constante bombardeamento.
O campo é fascinante pelo contacto que há com a natureza, pelas magníficas paisagens, mas para quem vive numa zona rodeada de montanhas não é uma prioridade. O mar é excelente, se excluirmos aquelas praias cheias de turistas, onde não há espaço para por a toalha e cheia de gente aos gritos, além de que, cidades que vivem do turismo balnear normalmente não têm nada além de hotel, praia e discotecas. Os locais exóticos são também magníficos, mas o Médio-Oriente actualmente é perigoso e ir daqui ao outro extremo do planeta fica complicado (se bem que mantenho a esperança de ir à Nova Zelândia). Restam as capitais, as grandes cidades. Para quem vive numa, não é lá grande coisa passar férias numa metrópole, mas para mim não há nenhum problema.
Já, aproximadamente, desde as férias da Páscoa que havia aqui colocado uma votação sobre qual a capital que preferiam. Estava curiosa em relação ao final. Inicialmente pensei que Lisboa fosse angariar mais votos (gente que respeita bem “ o que é nacional é bom”!) porém é Londres que concentra mais admiradores.
Das cinco capitais disponíveis para votação apenas conheço Lisboa e Paris, por isso pouco poderei discutir sobre as restantes.
Londres também me fascina apesar de não conhecer. Não só Londres como todas as ilhas Britânicas; A Escócia e a Irlanda devem ser magníficas, além do mais há o maravilhoso Stonehenge e claro, Londres com o seu Big Ben, Palácio de Buckingham ou o museu de figuras de cera Madamme Tussaud’s . Acho imensa piada também às casas londrinas, ao estilo dos ingleses, à língua, ao comércio, aos típicos autocarros vermelhos e táxis pretos. Além disso é uma cidade onde se reúne tudo e todos.
Já Paris, é das cidades da minha vida. Aquele ambiente carregado de história e tradição, é inebriante. Uma cidade onda há sempre algo mais para desvendar, onde se concentra o mundo, onde se pode fazer de tudo! Desde os fabulosos monumentos como os arcos do Triunfo e de “La Defénse”, a fabulosa vista da Torre Eiffel, a fabulosa basílica do Sacre Coeur, a catedral de Notre Dame, as pontes sobre o Sena, a Place du Tertre com os seus pintores, retratistas e caricaturistas, o Moulin Rouge, o Louvre com aquelas obras de suster a respiração, o palácio de Versailles, a avenida dos Champs Elysées, a Disneyland… Não há palavras para descrever aquela cidade.
 Lisboa, além de ser nossa capital é também, para mim, uma das minhas cidades favoritas (em primeiro lugar está a minha :) ) apesar a ter visitado escassamente. Mas adorei a zona de Belém, o rio Tejo, os Jerónimos, a Torre de Belém, o Oceanário e toda a história que está por detrás. É que, de maneira diferente das outras grandes capitais, Lisboa é uma cidade aberta para o mar, lembrando-nos a época áurea dos Descobrimentos. Quanto a Madrid, pouco ou nada posso dizer, visto que nunca visitei e foi a capital menos votada, mas gostava de ir lá: Espanha é um país que tem o meu interesse e merece louvores. Por fim, Nova Iorque, “the land of oportunities”, que nunca visitei mas também não é uma cidade que tenha em prioridade. Em primeiro lugar porque acho a Europa muito mais interessante que a América do Norte (nem saibam quanto) e depois porque Nova Iorque além de ser uma grande cidade não tem história, é tudo muito ficcional (é o que estamos habituados a ver nos filmes) além de não ser lá muito pró-americana. Mas a metrópole tem coisas boas admirar: a estátua da Liberdade, o Central Park, a 5ª avenida, … Para aqueles que sempre sonharam com os E.U.A, deve ser uma viagem fasntástica.
Se alguém se aventurar por estas terras urbanas, resta-me desejar boa sorte e uma boa viagem!
Aos que ficam por cá, boas férias ou bom trabalho, se for o caso!
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