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Quem vê a cara do Porto, não vê o seu coração

Terça-feira, 09.04.13

Na primeira vez que vim ao Porto, a cidade não me seduziu. Da segunda também não, nem na 3ª, 4ª ou 5ª. 
Aliás, este cinza que predomina e a velhice das fachadas deprimia-me. As pessoas falavam alto de mais e a estreitez das ruas era opressora. Não achava piada ao rio Douro, o Hospital de Santo António lembrava-me um hospício e a única coisa mais engraçada que cá encontrava eram as vivendas ao longo da avenida da Boavista e um pedaçinho de mar.
Nem as francesinhas me convenceram!

Mas isto foi antes de viver numa cidade universitária, numa capital, em cidades não cinzentas mas douradas e muito bonitas, em cidades demasiado pequenas e no estrangeiro. 
Foi aliás, preciso ir para fora para poder apreciar a beleza do nosso país, onde agora incluo o Porto. 

Já não o acho triste e cinza mas simplesmente modesto e mal aproveitado; as pessoas não falam alto de mais, são sim bastante  mais simpáticas e acolhedoras que nas grandes cidades; o Santo António revelou-se um hospital dinâmico e agradável, e até descobri um sítio com francesinhas deliciosas! 

O Porto é agora para mim a prova viva de que "Quem vê caras não vê corações". 
É por isso que no meio de tantas más notícias diárias me dá gosto olhar em volta, sorrir àqueles que cruzam o meu dia-a-dia e agradecer por ter nascido num sitio tão bom como neste «cantinho plantado à beira-mar». 

 

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Cabides e cruzetas

Terça-feira, 02.04.13

"Toda" a minha vida quis testar os pequenios regionalismos linguísticos que há por este país fora.
Pedir uma bica, falar em cabides, comentar como brilha o oiro ou que o semáforo ainda está encarnado, por exemplo! 
Lá para cima olham-me de lado quando digo "vermélho" e "coélho" porque segundo eles não sei falar e devia dizer "vermêlho" e "coêlho". (Não é engraçado?!)

Eis que hoje entro numa loja da baixa determinada a pedir uns cabides! Até tinha estudado a situação mentalmente e via-me já sair vitoriosa daquele meu jogo de palavras.

«Uns quê, menina? Cabides? Para pendurar a roupa? Sim, tenho ali!»

Mas não, eu não queria suportes para pendurar a roupa na parede.
E recordou-me a minha infância em que efectivamente, isso sim era um cabide.
Lá tentei explicar que era para por dentro do armário, contornando o sobrolho franzido da senhora.
«Olhe..er.. cruzetas talvez? Nunca sei como é que vocês lhes chamam.»
 
A "dona" não acho muita piada, e também não tinha cruzetas. Mas eu senti-me de férias, como no estrangeiro! :)

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por cricri às 19:58


Comentários recentes

  • cricri

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