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Memento

Quinta-feira, 24.01.13

Adoro filmes que me façam pensar e duvidar de cada cena. Qualquer terror é intolerável, mas um final que fique incrustado na minha mente por pelo menos 24 horas é aquilo a que chamo um bom filme.

Há uns meses que adiava Memento (Amnésia). Ele chamava-me, do meio da longa lista de filmes da pasta "Para ver", mas acabei por descobrir que sou óptima a inventar desculpas.
E uma procrastinadora de 1ª classe.

Mas como fã de Christopher Nolan, não podia perder este. 
Trata uma curta história sobre as acções de um homem com amnésia anterógrada no seguimento de um acidente traumático. Já o facto de abordar um problema neurológico pouco compreendido teria bastado para tornar o filme interessante, mas mais do que isso a história desenrrola-se ao longo da escala temporal de uma forma bastante peculiar. 

E ainda que o fim nos apareça no início, só no início, ou neste caso, no fim, é que percebemos o que realmente acontece. ;)
 
Talvez por ter criado demasiadas expectativas não o poderei chamar de brilhante, e porque "Shutter Island" (A Ilha do Medo?) o ofusca, para mim. Não consigo aliás, esquecer a grande semelhança entre os dois!
Mas talvez seja porque a psiquiatria ainda me fascina mais do que a neurologia.

Nota: Amnésia anterógrada é um sintoma de uma lesão específica numa área do cérebro que não permite guardar novas recordações. Portanto, a partir do momento que uma pessoa sofre a lesão ainda que se lembre de tudo o que viveu até esse momento, não conseguirá recordar o que acontece depois, ou fá-lo por um curto período de tempo. 

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por cricri às 18:03

"Baú novo, vida nova?"

Terça-feira, 28.08.07
Ai que vergonha… Se calhar a maioria de vocês, que costumam comentar, nem vão ler este post. Se calhar até pensaram que eu já não voltava mais. Pois… Já disse… este verão não está a ser nada do que planeava: Planeava um verão em grande e saiu tudo ao contrário. Bem, depois do horrível mês de Julho, péssimo início de Agosto, o desenrolar do mês não se tem mostrado grande coisa… A cidade pareceu fervilhar com a quantidade de gente (este ano acho que havia mais emigrantes que residentes – com filas de meia-hora no hipermercado e um mar de matrículas estrangeiras, a maioria amarela), com as festas.. só faltou mesmo o, até aqui, habitual calor de verão.
Não neva no inverno, não fazem 35ºC no verão..! Definitivamente não é o mesmo clima que nos afectava aqui há 2 anos atrás - para não recuar muito mais. Bem, mas isso já é conversa ambientalista, e estamos fartos de saber que devemos ter cuidado com tudo o que produzimos, com os gastos, a reciclagem… Estamos fartos de saber mas não é isso que a situação muda. Aliás, pouco há-de mudar enquanto potências mundiais se recusarem a assinar o Protocolo de Quioto. Ou “minorias” mundiais o assinem mas não o cumprem; e que para piorar estão em crise mas com isto ainda terão de pagar impostos à U.E. . Vá, mudando de assunto para não estragar ainda mais as férias…
Consegui passar um verão (ainda não acabou mas duvido que mude) sem sequer dar uma (1!) braçada na água. Nem piscina, nem rio, nem lago, nem praia! Nada!! Limitei-me a uns banhos de sol na varanda nos poucos dias que esteve calor para estar na rua a bronzear. Nas festas da cidade (que duram 21 dias) limitei-as a 3 saídas! Nem a nova Festa da História pude aproveitar como devia. Sempre gostei de história, por isso ver pela primeira vez o castelo da cidade transformado num castelo e cidadela medievais foi fantástico. Porém apenas passei de relance pelo ambiente e pude assistir à peça de teatro “Inês, Inês: O Casamento Secreto de D. Pedro e D. Inês de Castro” (Diz-se que o príncipe e a dama-de-companhia de D. Constança, após a morte desta, se casaram em segredo em Bragança, numa das igrejas mais antigas – S. Vicente). Depois disto e nos quatro dias dos maiores concertos, apenas gozei o dia principal com o fogo-de-artifício e mais umas horinhas. Sair de casa só em visitas de família ou para ir às compras (estas últimas a 3 minutos a pé). Mais nada. Faço-me lembrar as mulheres da Grécia Antiga. Ou seja, um verão passado em casa. Fazendo o quê? Escrever, pesquisar, tocar piano, ver Dr. House, ver filmes (vi High School Musical e adorei, já agora), ler qualquer coisa, internet (esta última nem sempre, visto que fiquei quase uma semana sem computador, daí também não ter sido possível nos dias seguintes ao último post ter escrito), ah e jogar Sims 2, uma coisa que não fazia desde Dezembro e redescobri como era giro. Agora vocês dizem-me: “Se não tinhas nada para fazer, podias bem ter escrito posts!”. Pois podia…Só que além de não ter nada para fazer os últimos dias foram péssimos, não tinha assunto, não me apetecia escrever…Horrível. Começa a chegar Setembro, colocações, universidade… é tão stressante pensar nisso tudo. Ainda por cima depois daqueles exames que nem quero lembrar.
Bem, mas há 3 dias atrás, à meia-noite estava eu a pensar: “um mês”. Falta menos de um mês para os tão, outrora, esperados 18 anos. Há que aproveitá-lo da melhor maneira. Pode ser que esta semana seja mais produtiva. (Espero!)
Ah, iniciei-me às artes culinárias. Quer dizer, iniciei-me mais profundamente. Encontrei um site maravilhoso cheio de receitas ainda mais maravilhosas (pelo menos parecem) e dediquei-me a experimentar. É que a perspectiva de no próximo ano lectivo comer apenas comida enlatada, congelada ou do McDonald’s não me agrada muito. Por isso, há que praticar! Além disso, é a oportunidade de poder fazer imensas receitas vegetarianas. Pode ser que um dia consiga sê-lo!
Este post já está a ficar grande, mas 19 dias sem dizer nada… Também não queria voltar a escrever sem ter o novo template do blog, como havia prometido no 1º aniversário. Já tinha testado imensas imagens, cores, mas nenhuma me satisfazia… Andei vários dias à procura. Até que hoje decidi “meter mãos à massa” e fiz a imagem que vêem no cabeçalho. Bem, sou uma iniciante em Photoshop e é uma coisa simples, mas todos os seus componentes têm um significado para mim, por isso gostei da ideia. Espero que gostem. Mesmo que não gostem estão à vontade para criticar. Mas pelo menos agora é um verdadeiro baú! :)
Até à próxima!

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Tarde verde

Segunda-feira, 25.06.07
Estas férias nem sequer têm merecido a sua verdadeira designação. Aproveitei pelo menos estes quatro dias de pausa na preparação para os exames e fui hoje ao cinema ver “Shrek, o Terceiro”.
Desta vez, Shrek é herdeiro ao trono do reino Bué Bué Longe, mas acha que aquilo não é vida para um ogre - Muito menos para ele que deseja apenas uma vida tranquila ao lado de Fiona na sua casa do pântano cheia de vermes e insectos! Para se livrar desse encargo, vai em busca do outro herdeiro possível, claro não sem os dois amigos inseparáveis: burro e gato das botas. A partir daí a acção desenrola-se entre a viagem de Shrek e o reino, onde o príncipe Encantado volta a fazer das suas.
“Shrek” agradou-me por ser a reinvenção dos antigos contos-de-fadas. Todos aprendemos nessas histórias de encantar que os ogres são os maus, que comem crianças e, no fim, são mortos pelo herói do conto. Lá, as princesas são belas e delicadas, nunca com aquela coloração verde de Fiona! O princípe encantado (como adjectivo e não como nome próprio) é o herói da história que salva a princesa e a fada madrinha está do lado dos bons e nunca, nunca mesmo, é dona de uma fábrica, canta ...pop (?) e anda numa limousine cor-de-rosa. Os dragões, nos contos-de-fadas, são criaturas monstruosas, pertencentes ao lado do mal – nunca apaixonadas por um burro falante e emitindo baforadas de fumo rosa em forma de coração para o seu amado. O Pinóquio não participa na Missão Impossível e… Merlin não é, de todo, um doido chanfrado.
Hoje em dia não faltam filmes de animação em estreia nos cinemas: só hoje vi a apresentação de três (quatro se incluirmos os Simpsons). Para mim, estes têm perdido qualidade. A Disney produziu clássicos maravilhosos, de encantar, que todos víamos quando éramos pequenos, mas criam-se agora novos tipos de desenhos para os mais novos, e graúdos se assim o desejarem. Pessoalmente, não acho tanta piada aos novos desenhos animados em comparação com os clássicos Disney – embora haja excepções como Madagáscar, Nemo, Gang dos Tubarões, Idade do Gelo – mas o Shrek tem, para mim, aquele bichinho mágico. O que me fascina mais é a entrada das personagens que estamos habituados dos contos infantis e a atribuição de papéis contemporâneos, arriscaria a dizer. Vejamos a quantidade de personagens que já conhecemos e que fazem parte do universo “Shrek”: ogres, o príncipe sapo e respectiva princesa (rei e rainha Lilian), gato das botas, o burro (que eu considero pertencente a uma história onde um grupo de animais se juntava para tocar ou cantar. “Os músicos de Brenn”? ), o lobo mau disfarçado de avozinha, o Pinóquio, os três porquinhos, o biscoito, a fada-madrinha e príncipe encantado, um dragão, a irmã feia da Branca de Neve, a outra irmã da Branca de Neve, capitão Gancho, e agora, Cinderela, Rapunzel, Branca de Neve, Bela, bruxa da Branca de Neve, (rei) Artur, Lancelot, Merlin, (um dos) sete anões, capuchinho vermelho, etc. Acho fantástico rever estas personagens desempenharem papéis tão diferentes dos originais que cumpriam na literatura.  A comédia também é um dos pontos mais fortes: Ninguém fica indiferente ao feitio de Shrek e ao longo monólogo do burro…nem aos olhos suplicantes do gato-das-botas.
Para quem gostou dos filmes anteriores, com certeza gostarão deste também e das surpresas que vão acontecendo. Quanto a “Shrek 4”, o filme está já confirmado. Resta-nos esperar que continuem tão bons quanto têm sido até aqui.
Boas férias!
 

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Uma verdade inconveniente

Terça-feira, 05.06.07
E  já estamos em Junho!
Um dia especial este. Caso tenham reparado, hoje ocorreu uma sequência única de horas minutos, segundos, dia, mês e ano:  02:03:04 de 05/06/07. Aqui há algum tempo encontrei uma página que falava sobre isso, relatando que já o ano passado ocorrera a mesma coisa, e assim será até ao ano 2012 (07:08:09 10/11/12); de qualquer forma tem sido atribuída a este ano uma conotação meia mágica. Tudo pelo número 7, que segundo consta, é o número perfeito. E realmente há coisas muito interessantes sobre ele, umas que já existiam e outras que irão ocorrer este ano: 7 dias da semana/da criação do mundo (na crença católica), 7 cores do arco-íris, 7 pecados capitais – na religião há imensa referência ao 7 – e, na actualidade, a eleição das novas 7 maravilhas do mundo em 07/07/2007, o 7º livro de Harry Potter… Uma sucessão de acontecimentos que rodeiam este número.
Bem, mas ainda estamos em Junho, 6, e o ano novo já lá vai para dissertar sobre o ano “mágico”.
Para mim, Junho significa muita coisa. Férias é a primeira associação que faço a este mês. Cada vez que penso no mês de Junho lembro-me dos textos que costumava ter no final dos livros de língua portuguesa na escola primária. Um deles falava do dia mais comprido do ano, dia 21; e recordo aqueles desenhos de crianças com papagaios ao vento, cestos de piquenique e castelos de areia… Doce sabor a férias! Férias em que a única coisa que tinha a fazer era ler as férias Constância (um livro de férias com textos adequados aos níveis escolares), fazer palácios com as barbies ou ficar até ao fim da tarde a andar de bicicleta e brincar com os vizinhos. E, naqueles melhores dias, ir até ao rio. Idas a rios, praias fluviais e até mesmo à piscina, já não se fazem nem com metade da regularidade daquela altura. As barbies já lá vão e mesmo os passeios de bicicleta escasseiam…Hoje em dia, no verão, à tarde, está um calor insuportável que obriga a fechar as janelas todas da casa – é deprimente com um sol pleno lá fora ter de fazer isto, mas é escolher entre ver o sol à tarde e não conseguir dormis com o, ou não ver o sol e conseguir estar dentro de casa.
Pois, porque na década de 90 não fazia este calor no verão. Era bem mais ameno, e,mesmo parecendo que não foi em 7 anos que o clima mudou…lá isso foi. Esta tarde, sendo o Dia Mundial do Ambiente e porque na disciplina de Biologia estudámos o impacto humano no mesmo, fomos assistir ao documentário “Uma verdade inconveniente” de Al Gore. Já me preocupava com o ambiente antes de ver o documentário, mas tudo o que lá é dito e apresentado faz-nos reflectir sobre tudo o que nós, seres humanos, fazemos para contribuir para a degradação deste planeta, que é único. Vi alguns gráficos que retratavam o aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera e de aumento da temperatura nos últimos 65000 anos. É inacreditável. Numa geração humana conseguimos ultrapassar largamente o que não aconteceu nesse longo período de tempo! É mesmo preocupante… Só não consigo entender como é que os americanos não entendem que é fundamental controlar as emissões de gases com efeito de estufa? E que o Protocolo de Quioto serve para ser cumprido e ser aceite? Como é que dois países tão desenvolvidos como Estados Unidos e Austrália não o entendem e não assinam o Protocolo? Principalmente o primeiro que é o país mais poluente… Mas, como sempre, a economia sobrepõem-se a qualquer outro princípio.
 Falou-se nos efeitos do aquecimento global e uma das consequências que mais me impressionou foi o degelo das calotes polares. Apresentaram imagens de glaciares há algumas décadas atrás e os mesmos glaciares hoje em dia – em várias zonas do planeta – e ninguém diria que eram os mesmos… Paisagens belíssimas e fundamentais à manutenção do nosso clima estão a perder-se e a maioria de nós assiste a tudo isto de braços cruzados.
Acreditem, vale mesmo a pena ver.
 
Já sabem, cuidem bem do nosso meio ambiente, nunca é demais lembrar.

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Piratas das Caraíbas: Nos Confins do Mundo

Quarta-feira, 30.05.07
Como o fim-de-semana foi passado a estudar, domingo a noite “tirei folga” e fui ao cinema. Ver o que? “Piratas das Caraíbas: Nos Confins do Mundo”. Estava super ansiosa pela estreia do filme, nem imaginam como! É das minhas trilogias favoritas, que adorei desde a primeira vez que fui vê-la ao cinema, na estreia de “Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra”. Seguiu-se “Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto”, que estreou em Agosto passado. Gostei dos três filmes, mas este último foi sem dúvida o preferido. Incluo-o na lista de melhores filmes vistos por mim. Os actores eram maioritariamente conhecidos: Johnny Deep como (Capitão) Jack Sparrow, Orlando Bloom como Will (William) Turner, Keira Knightley como Elizabeth Swann, Geofrey Rush como (Capitão) Hector Barbossa, Jack Davenport de Norrington, Bill Nighty de Davy Jones, e Naomi Harris como Tia Dalma compunham o leque principal de personagens. Neste filme, juntou-se-lhes Yun-Fat Chow, para interpretar o capitão Sao Feng e também Keith Richards como Capitão Teague (que acaba por revelar mais sobre Jack, o capitão, não o famoso macaco).
Caso ainda não tenham visto o filme e gostem deste tipo de aventuras, comédia e também romance, não o percam, principalmente se gostaram dos filmes anteriores – tenho a certeza que gostarão deste.
Ao longo de “Piratas das Caraíbas: Nos Confins do Mundo” descobrimos respostas a muitas questões que se colocaram nos filmes que o precederam, há grandes mudanças e surpresas; Estejam preparados para duas belas (e tristes na minha opinião) histórias de amor. Nunca acontecera nos outros “Piratas…” mas neste chorei, quase no final, com algo que não esperava de todo. Achei o final triste mas digno de uma história destas, muito bem pensado e que no fundo pode dar origem a um quarto filme - se bem que acho pouco provável que aconteça. Os momentos hilariantes continuam como sempre graças ao capitão Jack mas também às outras personagens. A banda sonora é fantástica, muito forte e com belas melodias, algumas que surgem recuperadas e modificadas dos filmes anteriores. Também encontrei um ponto muito positivo ao referenciarem a mitologia grega, que tanto gosto, mais concretamente Calypso – uma deusa do mar. Sinceramente, nunca havia lido nada sobre ela, e quando pesquisei informações a maioria davam-na como uma das ninfas ligadas ao mar, mas já conferi que também era conhecida como deusa.
Conluindo, é a história de piratas ligada ao fantástico e com as pitadas cómicas a que já nos habituámos desde o início da trilogia e que classifico de fantástica. Ou o “Spiderman 3” é mesmo muito bom e “Harry Potter e a Ordem da Fénix” supera (largamente) as expectativas ou este é o filme do ano. Para mim é, sem dúvida. Espero que a Academia tenha isso em conta na atribuição dos Óscares.
Até breve e não percam!

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Dias aborrecidos...50/50

Segunda-feira, 05.02.07
Olá caros bloguistas!
Eu sei que este espaço tem andando um pouco desactualizado, mas entendam que não é por mal nem por falta de vontade – e sim de tempo. Mais uma semaninhas e tudo volta a acalmar. Depois chega o tão aguardado Carnaval! Como estou a precisar de férias… Podem pensar que todos os estudantes dizem isso e que tenho boa vida, mas acreditem que estou mesmo a precisar. Este ano está a revelar-se dos mais cansativos e “stressantes”. Muita pressão, mesmo. Isto apesar de ter só 5 disciplinas (nem imagino como faziam antes os alunos de 12.º) mas o que também faz com que todos os professores julguem que temos muito tempo livre… – é óbvio que isso acarreta consequências.
Entre tudo isto e apesar de ter teste de matemática quinta-feira consegui arranjar um tempinho este fim-de-semana para me divertir. Finalmente!
Não tenho por hábito sair à noite frequentemente: aprecio imenso o conforto da minha casinha, ficar no computador ou ver um bom filme ao quentinho, do que sair pela noite fora ao frio… Claro que no verão é outra coisa e sabe bem estar na rua, num terraço, etc.
Mas, mesmo no Inverno, sabe bem sair para nos divertirmos quando há uma ou outra ocasião especial ou interessante. Apesar de não ser o caso, combinei com amigos uma saída sexta-feira à noite. Correu bem. Fui a um bar que apesar de ser famoso eu ainda não tinha ido. Lembrou-me o ambiente cubano. Com karaoke, boa iluminação, gente bem disposta, pista de dança valeu uns bons momentos: uns bons pezinhos de dança ao som da mais variada música! Não escondo que delirámos quando passaram aquela música, que todos devem conhecer, “Bomba”, dos King Africa. Julgo que foi o sucesso do verão de 2000, não? Deve ter sido por aí perto, lembro-me perfeitamente da loucura que foi: Em todos os sítios passavam essa música! Óptimo relembrar! :)
Claro, a noite prolongou-se, não até muito tarde, e deu para descomprimir e libertar-me um pouco deste stress. Dizem que dançar faz bem à alma. Ó se faz! E eu que o diga, já que ultimamente tenho andado interessada em todo o tipo de danças. É bom dançar numa discoteca ou música contemporânea mas também é fantástico dançar num baile ou uma salsa, um tango e até ballet.
Apesar do fim-de-semana ter passado bem (e Sábado de pouco rendeu visto que não fiz nada) domingo foi para esquecer. Deve ser de não ver o sol! Desavenças com os meus pais, os testes, continuar sem ter o meu desejado piano e ver que Fevereiro vai passar muito rápido deixaram-me abatida. Sabem o que me apetecia? Mesmo, mesmo? Entrar num avião, desaparecer até à Nova Zelândia (sim, no outro extremo do mundo e com paisagens lindíssimas) e ficar lá até me passar tudo, até pôr as ideias em ordem.
Ainda hoje comentei que não me importava de fazer um Gap Year. Para quem não sabe é algo que se tem vindo a tornar famoso em Inglaterra e nos E.U.A. Consiste em, depois de concluir o ensino secundário, tirar um ano para fazer voluntariado, um trabalho pago ou simplesmente nada; a maioria das vezes no estrangeiro – isto permite, durante esse ano, pensar sobre a vida, o rumo a tomar, etc.
Penso que é mesmo disso que estou a precisar, mas sei que não teria coragem para “desperdiçar” um ano da minha vida. É muito tempo.
Apetecia-me ir estudar para longe. Não sei se Espanha o será suficientemente.Com França, já estou demasiado familiarizada. O que me apetecia mesmo era Inglaterra. Uma nova cultura, gente diferente, grandes universidades, falar inglês… Neste momento, essa perspectiva surge-me fantástica, mas os meus pais não estão de acordo e pensam que Espanha já é suficiente para a licenciatura. Dizem eles que Inglaterra é para se tirar um mestrado ou doutoramento.
E aqui fico eu. Chateada, farta, sempre no mesmo. Preciso mesmo de mudar de ares. E pensava eu em ficar a viver aqui para sempre? Ah, penso que muito pouco resta dessa ideias inicial. Apenas os meus pais e recordações um dia me prenderão aqui e mesmo isso ainda poderá mudar.
Eu aviso quando me mudar!
Até lá, vão lendo os próximos posts!
P.S.: Bem, Sábado ainda fiz alguma coisa...Vi dois filmes "O Diário da Princesa 2: Noivado Real" e "Orgulho e Preconceito". Adorei o segundo, aconselho a todos que gostem de história ou de um bom romance. É adaptação para o cinema do livro "Pride and Prejudice" ("Orgulho e Preconceito") de Jane Austen. Um filme com uma óptima imagem, uma óptima banda sonora e fantásticos actores!
Fiquei com vontade de ler o livro! :)

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