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A Lenda Pessoal

Terça-feira, 15.08.06
Acabei hoje de ler “O Alquimista” o maior sucesso do escritor Paulo Coelho. O livro foi-me oferecido no fim-de-semana, mas apenas consegui terminá-lo hoje. Depois de acabar de ler fiquei completamente absorvida nas suas ideias, por isso, este post tinha que falar disso mesmo.
           
Já tinha ouvido falar em Paulo Coelho, mas nunca lera comentários aos livros, ou alguma coisa sobre eles. Ouvira também falar d’ “O Alquimista”, porém nunca tivera a oportunidade de o ler. Hoje pergunto-me “Porque é que nunca o fiz antes?”. O assunto deste post pode parecer repetido, já que escrevi algumas coisas parecidas no post “Sonhos e felicidade”, mas tinha que partilhar com vocês, leitores do meu blog, esta sensação.
Quem já leu “O Alquimista” e sentiu o que ele transmitia, compreende-me perfeitamente. Para quem ainda não leu, posso dizer que é um livro que fala da nossa Lenda Pessoal, dos nossos sonhos, da maneira como encarar a vida, de alquimia, da “descoberta de si próprio e a riqueza da alma humana”. Como está escrito no meu livro “O Alquimista recria um símbolo intemporal que nos recorda a importância de seguir os nossos sonhos e ouvir a voz do coração.”
Quem costuma visitar este espaço, nãos sei se já se apercebeu, mas sou uma criatura muito sonhadora. Desde mais nova que acredito e tento seguir os meus sonhos, porque sem eles a nossa vida não tem fundamento. Bem, não quero parecer egocêntrica, mas vou falar um pouco de mim… Sou católica praticante, (Saliente-se que estou a falar de mim e não quero atingir ninguém de outro credo até porque respeito todas as religiões além de me interessar por todas elas…) apesar de divergir em alguns pontos, nas opiniões da igreja. Penso que a religião se está a tornar um negócio e que as pessoas não a vivem correctamente. Não é só por dizer: “acredito em Deus”, ou ir à missa todos os domingos que alguém é católico. Penso que é preciso sentir Deus, sentir o mundo, que é a obra dele (atenção que sou totalmente a favor da teoria do Big Bang) e seguir o nosso coração, que raramente erra…
 O livro fala um pouco disso. Sentir os sinais, falar a Linguagem do Mundo. Eu adoro a natureza. Pode parecer um pouco lunático, mas quando era mais pequena tentava falar com o vento (que acontece também no livro), apesar de não surtir nenhum efeito. Sempre tentei estar ligada à natureza e penso que acreditar em Deus também é isso. Penso que todos acreditamos que alguma força criou a natureza, o mundo. Não sei que força é essa, mas é ela que temos que respeitar, e é com ela que devemos estar em comunhão.
            Este post acabou também um pouco por fugir ao tema, queria falar um pouco sobre o livro, mas talvez O Crítico se encarregue disso daqui a algum tempo…
            Quero só deixar aqui um excerto do livro. Fala do amor que eu acredito muito por ser uma super romântica. Desculpem o tamanho do post, e desculpem se alguém ficou magoado com alguma coisa a respeito da religião, são apenas uma simples ideias minhas...     
            Leiam o seguinte excerto e mergulhem na magia do livro:
“Então foi como se o tempo parasse, e a Alma do Mundo surgisse com toda a força diante do rapaz. Quando ele olhou os seus olhos negros, os seus lábios indecisos entre um sorriso e o silêncio, compreendeu a parte mais importante e mais sabia da Linguagem que o mundo falava, e que todas as pessoas da terra eram capazes de escutar nos seus corações. E isso era chamado Amor, uma coisa mais antiga que os homens e que o próprio deserto, e que, no entanto, ressurgia sempre com a mesma força onde quer que dois pares de olhos se cruzassem como se cruzaram aqueles dois pares de olhos diante de um poço. Os lábios finalmente resolveram dar um sorriso, e aquilo era um sinal, o sinal que eles esperou sem saber durante tanto tempo na sua vida, que tinha buscado nas ovelhas e nos livros, nos cristais e no silêncio do deserto.
            Ali estava a pura linguagem do mundo, sem explicações, porque o Universo não precisava de explicações para continuar o seu caminho no espaço sem fim. Tudo o que o rapaz entendia naquele momento era que estava diante da mulher da sua vida e, sem nenhuma necessidade de palavras, ela devia saber disso também. Tinha mais a certeza disso do que qualquer outra coisa no mundo, mesmo que seus pais, e os pais de seus pais dissessem que era preciso namorar, noivar, conhecer a pessoa e ter dinheiro antes de casar. Quem dizia isso talvez nunca tivesse conhecido a Linguagem Universal, porque quando se mergulha nela é fácil entender que existe sempre no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto ou no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e os seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perdem qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do Sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gémea para cada pessoa que trabalha, descansa, e busca tesouros debaixo do Sol. Porque sem isto não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana.”              in “O Alquimista”, Paulo Coelho

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