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Petição "Harry Potter and the Deathly Hallows"

Quinta-feira, 28.06.07

A todos os fãs de "Harry Potter" pede-se que assinem a petição que visa ser dada a conhecer aos meios de comunicação social para que, assim, não seja revelado aos leitores o que se irá passar no livro. Todos temos esse direito, espero que a comunicação social assim o entenda. Julgo ter sido uma iniciativa do blog Harry Potter News, corrijam-se se tiver em erro. De qualquer forma não custa nada colaborar!

 

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por cricri às 22:11

A cavalo :)

Quinta-feira, 28.06.07
Olá visitantes!
Já tinha ontem pensado escrever este post mas estava de rastos ao fim do dia, pelo que  o reservei para hoje. O motivo do meu cansaço? É o motivo deste post.
Ontem tive a minha primeira aula de equitação!! J Nem imaginam como estou feliz com isso. Sempre adorei qualquer animal, mas os cavalos…sei lá, acho que exercem uma fascínio sobre a maioria das pessoas, nem que seja nos filmes: as longas jornadas a cavalo nos filmes épicos ou de aventuras, a cumplicidade destes animais com os heróis, e no caso do filme “Spirit” que mostra a história dos Mustang, cavalos selvagens da América do Norte,com toda a força, velocidade, liberdade e carisma intrínseco à personalidade do cavalo. Sempre tive vontade de aprender a andar a cavalo. Até já tinha sonhado com isso!
Uma vez fui até uma quinta onde guardam cavalos, têm os próprios, ensinam e fazem alguns passeios. Mas quando montei e o cavalo começou a andar a trote (o andamento a 2 tempos, aos saltos) pedi logo para descer… Comecei a ficar nervosa lá em cima e como sempre ouvi dizer que os cavalos se apercebem das emoções dos humanos, resolvi não arriscar a transmitir-lhe o sentimento. Foram 5 minutos, se tanto. A partir daí nunca mais lá voltei. Contudo, nestas férias, e sem nada interessante para fazer, visto que a prioridade é estudar, combinei com a minha melhor amiga e levaram-nos até ao Centro Hípico que há no Parque Natural. Aquilo é simplesmente lindo! Para já, por ser no Parque Natural (apesar de nesta zona não haver poluição, e ser muito campestre) é um cenário idílico: as árvores frondosas, o riacho, a casa típica de pedra, … Aconselharam-nos a ir no fim da tarde pois os pobres cavalos, com este calor, são constantemente atacados pelos insectos. Quando lá chegámos, fomos visitar os animais às boxes, deviam ser cerca de 10… A maioria são cavalos puro-sangue lusitanos, lindos. Tentámos “conviver” com eles, mas os animais mostravam-se mais interessados na palha do que propriamente nos visitantes.
Depois, o monitor preparou uma égua branca e fomos para o picadeiro. Sinceramente, estava receosa, após a minha última experiência, e pedi para a minha amiga ir primeiro. Eu fiquei a tirar fotos. Note-se que tirámos mais fotos nestas duas horas que na noite inteira de baile de finalistas. Depois de uma hora, aproximadamente, fui eu. Coloquei o “toque”(?),que pelo que percebi é o capacete. O monitor ensinou-me a medir o tamanho dos estribos (o sítio onde se colocam os pés e que deve ser do tamanho dos antebraços com o punho cerrado) e a ver se estavam direitos e depois a montar. Só para montar foi necessário elevar o pé quase até ao máximo! Pensei eu que se aquela égua era dos cavalos mais baixinhos do centro, que faria se tentasse montar o cavalo maior que lá está, que deve ter uns 2 metros, ou mais, e não parava de relinchar…Para mim, deve ser indomável. Bem, num instante fiquei lá cima, nervosa, sem conseguir uma posição bem equilibrada. Ainda por cima não tinha os estribos, apenas me segurava com as mãos à sela. É que segundo o monitor, os estribos apenas são necessários para alguns movimentos. E lá começou a égua a andar comigo (o monitor no centro, com uma corda segurando o cavalo), equilibrando-me como podia, sem segurar as rédeas (que aprendi que apenas servem para guiar o cavalo, e eu a pensar que era lá que os cavaleiros se seguravam). Resultado: quando se está em cima de um cavalo não nos seguramos a lado nenhum, temos apenas de achar uma posição confortável, que nos dê equilíbrio, olhar em frente, ombros direitos, usar a cintura como amortecedor e estar calmo. São os pontos-chave. Se ao início me sentia super desconfortável, a pensar que ia cair a qualquer momento, sem um ponto de apoio, após 30 minutos de aula já era capaz de me equilibrar no cavalo, sem sustos e estar calma. Uma grande mudança. Durante a aula, aprendi a posição correcta e a corrigi-la. Depois fiz uma série de exercícios de equilíbrio enquanto o cavalo andava a passo e depois a trote. Sem dúvida foi isso que me dez perder o medo inicial. Primeiro largar as mãos da sela, cruzar os braços, braços atrás das costas, bater palmas lá no alto e olhar para as mãos, tocar com a mão no calcanhar (o calcanhar elevava-se até à mão com o cavalo em movimento), balançar as pernas, virar o tronco e tocar na parte de trás do cavalo, olhar por cima do ombro, etc! Depois destes exercícios a passo, passámos ao trote. Para mim é o movimento mais difícil. O cavalo anda aos saltos e há que acompanhar o movimento com o corpo. Ou seja, estive aos saltinhos até conseguir fazer o movimento correcto, aí já com os estribos. Ao início custou e foi desconfortável, é que andar ali aos saltos, naquela posição… :S  Depois aprendi a fazer o cavalo passar do passo para o trote, e no fim, pelo que percebi, deu uma ou duas voltinhas a galope. Eu estava tão compenetrada no trote que nem me apercebi da mudança de movimento, só mesmo pela diferença de velocidade.
Após todos estes exercícios ainda nos ensinaram a guiar o cavalo, a pé, com as rédeas, demos uma volta no terreno e por fim desmontei. Acho que nem vale a pena descrever a dor que senti quando pisei terra firme. É que já sentiram a dor após a primeira aula a sério de educação física, quando não se está habituado? Aquelas dores musculares? É muito pior. Quando desmontei quase não conseguia andar, ainda hoje me dói imenso. Mas é uma “dor feliz”. J Por fim, aprendemos a tirar a sela (não se pode retirar toda de imediato, apenas desapertar um pouco para a circulação se restabelecer), e na box, como retirar todos os apetrechos ao cavalo. Este ainda teve uma breve recompensa de pasto no campo, e depois lá foi repousar.
Foi uma experiência única, fantástica! Espero agora continuar.
Compreendo que foi um post longo, mas serve para compensar a falta de escrita e para relatar verdadeiramente o que foi uma aula fantástica!
Bom verão!

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Tarde verde

Segunda-feira, 25.06.07
Estas férias nem sequer têm merecido a sua verdadeira designação. Aproveitei pelo menos estes quatro dias de pausa na preparação para os exames e fui hoje ao cinema ver “Shrek, o Terceiro”.
Desta vez, Shrek é herdeiro ao trono do reino Bué Bué Longe, mas acha que aquilo não é vida para um ogre - Muito menos para ele que deseja apenas uma vida tranquila ao lado de Fiona na sua casa do pântano cheia de vermes e insectos! Para se livrar desse encargo, vai em busca do outro herdeiro possível, claro não sem os dois amigos inseparáveis: burro e gato das botas. A partir daí a acção desenrola-se entre a viagem de Shrek e o reino, onde o príncipe Encantado volta a fazer das suas.
“Shrek” agradou-me por ser a reinvenção dos antigos contos-de-fadas. Todos aprendemos nessas histórias de encantar que os ogres são os maus, que comem crianças e, no fim, são mortos pelo herói do conto. Lá, as princesas são belas e delicadas, nunca com aquela coloração verde de Fiona! O princípe encantado (como adjectivo e não como nome próprio) é o herói da história que salva a princesa e a fada madrinha está do lado dos bons e nunca, nunca mesmo, é dona de uma fábrica, canta ...pop (?) e anda numa limousine cor-de-rosa. Os dragões, nos contos-de-fadas, são criaturas monstruosas, pertencentes ao lado do mal – nunca apaixonadas por um burro falante e emitindo baforadas de fumo rosa em forma de coração para o seu amado. O Pinóquio não participa na Missão Impossível e… Merlin não é, de todo, um doido chanfrado.
Hoje em dia não faltam filmes de animação em estreia nos cinemas: só hoje vi a apresentação de três (quatro se incluirmos os Simpsons). Para mim, estes têm perdido qualidade. A Disney produziu clássicos maravilhosos, de encantar, que todos víamos quando éramos pequenos, mas criam-se agora novos tipos de desenhos para os mais novos, e graúdos se assim o desejarem. Pessoalmente, não acho tanta piada aos novos desenhos animados em comparação com os clássicos Disney – embora haja excepções como Madagáscar, Nemo, Gang dos Tubarões, Idade do Gelo – mas o Shrek tem, para mim, aquele bichinho mágico. O que me fascina mais é a entrada das personagens que estamos habituados dos contos infantis e a atribuição de papéis contemporâneos, arriscaria a dizer. Vejamos a quantidade de personagens que já conhecemos e que fazem parte do universo “Shrek”: ogres, o príncipe sapo e respectiva princesa (rei e rainha Lilian), gato das botas, o burro (que eu considero pertencente a uma história onde um grupo de animais se juntava para tocar ou cantar. “Os músicos de Brenn”? ), o lobo mau disfarçado de avozinha, o Pinóquio, os três porquinhos, o biscoito, a fada-madrinha e príncipe encantado, um dragão, a irmã feia da Branca de Neve, a outra irmã da Branca de Neve, capitão Gancho, e agora, Cinderela, Rapunzel, Branca de Neve, Bela, bruxa da Branca de Neve, (rei) Artur, Lancelot, Merlin, (um dos) sete anões, capuchinho vermelho, etc. Acho fantástico rever estas personagens desempenharem papéis tão diferentes dos originais que cumpriam na literatura.  A comédia também é um dos pontos mais fortes: Ninguém fica indiferente ao feitio de Shrek e ao longo monólogo do burro…nem aos olhos suplicantes do gato-das-botas.
Para quem gostou dos filmes anteriores, com certeza gostarão deste também e das surpresas que vão acontecendo. Quanto a “Shrek 4”, o filme está já confirmado. Resta-nos esperar que continuem tão bons quanto têm sido até aqui.
Boas férias!
 

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12º ano - over

Quinta-feira, 21.06.07

E hoje já posso dizer: concluí o meu 12º ano.

Ainda não recebi as notas dos exames necessários à sua conclusão (matemática e português) mas mesmo que a nota seja 0, ficarei com mais de 10, logo com as disciplinas concluídas.

Alívio? Nem por isso. Talvez fosse se quisesses ficar por aqui, mas ingressar no ensino superior exige muito mais do que ser aprovado numa disciplina... Além do mais ainda vou realizar, pelo menos, dois exames na segunda fase. Por isso, o estudo ainda não acabou.

Pelo menos terei uns dias para descançar antes de recomeçar.

Desculpem por estes tempos de quase inactividade no blog, mas espero que a partir de agora ele se mantenha mais activo. Pelo menos até à semana da 2ªfase de exames.

Mais uma vez, boa sorte a todos os que ainda tenham exames a fazer e já sabem: pensei positivo!

 

P.S.: Um post pequenino, mas hoje não dá mesmo para mais. Matemática a mais na cabeça! :)

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Hipopotomonstrosesquipedaliofobia

Domingo, 17.06.07

O último post merecia o seu título - "The End".

Mas não, ainda não é o fim deste blog.

Tudo se deve a uma razão: preparação para os exames. Esta semana foi-lhes inteiramente dedicada pois aí estão. Nem blog, nem jogos, nem msn...

 E se ainda assim o tempo foi (é) escasso, que faria se tivesse mantido a minha rotina habitual...! Só fez falta o yoga. Isso sim é fantástico para relaxar.Tentam-se umas improvisações em casa, mas a cereja do topo do bolo - yoganidra, o relaxamento final - tem de ser feita com um professor, pelo menos comigo tem de ser assim. Não pensem, como muitos, que yoga é ficar de pernas cruzadas, olhos semi-cerrados a dizer "ômmm" - isso é a parte da meditação (que gabo muito quem o consiga realmente fazer). O yoga envolve exercícios de respiração, depois de, digamos, ginástica, e por fim o yoganidra seguido de meditação. Uma coisa é certa - depois de uma sessão de estudo ou ao fim do dia é óptimo para libertar tensões.

Quem diz yoga, diz outro desporto qualquer (se bem que o primeiro é vocacionado para um equilíbrio físico e mental), mas eu cá sou mais calma. Deixando-me de divagações, como já é habitual...

 

...É amanhã!

Às 9h00 da manhã, eu e mais não-sei-quantos mil alunos estaremos numa sala, acabando de ouvir o toque de uma campainha (na minha escola é uma campainha, não sei se é regra geral) que dá início ao exame. Aquele silêncio quebrado pelo virar de uma página, um suspiro, um lápis a riscar uma folha ou um remexer no porta-lápis... Depois as rondas dos vigilantes, professores que segredam. É "stressante".

Mas não vale a pena ficar nervosa. Tem de se fazer, e arriscaria a dizer "nervos não pagam dívidas". É como quem diz, não fiquemos nervosos, que não no leva a lado nenhum - bem, levar levar, só se for a encontrar uma nota mais baixa na pauta devida a coisinhas feitas (ou não feitas) por acção desses senhores nervos, inimigos dos estudantes (aplicados).

Bem, ainda há coisas a fazer e o recado está dado... esta semana, há ainda o exame de matemática, na quinta-feira -o tal terrível que, segundo me disseram, a média ronda os 5 valores. Animador, não é?

 

A todos os que estão na minha situação e que amanhã façam exame de português - estou convosco!

E agora a todos os que se submetem a exame: BOA SORTE!!!!! (que bem precisamos!)

 

P.S.: E que torçam por nós Fernando Pessoa (e Alberto Caeiro e Ricardo Reis e Álvaro de Campos e Bernardo Soares), Luis Sttau Monteiro, Luis Vaz de Camões e José Saramago! Afinal é "com eles" que vamos estar a lidar...!

 

P.P.S.: Já que estamos numa de Língua Portuguesa e, consequentemente palavras, sabiam que há gente que tem Hipopotomonstrosesquipedaliofobia? Medo de pronunciar palavras grandes! Coitados se algum dia precisam de pronunciar o nome da sua fobia!

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The end

Sábado, 09.06.07
Acabou.
Doze anos de aulas chegaram ontem ao fim. Logo pela manhã, enquanto ia a caminho da escola, recordei-me do meu primeiro dia de aulas, na escola primária – passou tão rápido. Lembro-me com muita clareza daquela sensação, de ver as minhas futuras amigas e agora foi a despedida: não terei mais aulas naquela escola, não verei mais os meus colegas, os professores…! Contudo, julgava que ontem ia ficar nostálgica, até chorar, mas não aconteceu nada disso. À parte desse momento de recordação não tive mais pena. Por um lado, ainda voltarei muitas vezes àquela escola em exames, e para ir buscar documentos necessários; por outro lado, como foi ontem o baile de finalistas, a despedida dos colegas só seria mais tarde e tínhamos muita coisa a preparar. Mas hoje sim, hoje já penso que realmente acabou e que esses tempos não voltarão mais – espero eu, seria muito mau sinal este não ser o fim.
E ontem foi o baile. A expectativa, nas últimas semanas, com o baile, era enorme e foi uma roda viva de preparativos: o vestido, a carteira e os sapatos, o penteado, a maquilhagem, o jantar, o local do baile, o tempo que faria,…! Tudo isso era alvo de preocupação e de conversas. Os dias de aulas desta semana foram passados a conversar numa coisa só: baile de finalistas e, o dia de ontem, foi totalmente passado em função dele. Durante a tarde, na cidade, viam-se imensas raparigas do meu ano, todas em redor de cabeleireiros, últimos retoques no vestido, na maquilhagem… No cabeleireiro onde fui, apenas numa tarde e com três cabeleireiras de serviço atenderam umas 15 raparigas, só para o baile – imaginem. O tempo passou a voar e rapidamente chegaram as 20h30. Parte da minha turma tinha combinado jantar, em vez do típico jantar de finalistas, no meu/nosso restaurante favorito. Acabámos por ser apenas 8, mas foi um jantar bastante agradável; também havia mais finalistas (conhecidos, já que aqui toda a gente se conhece) o que contribuiu para um bom ambiente. Por volta da meia-noite fomos para o baile. Atenção, se alguma rapariga “aspirante” a finalista de secundário ler isto que siga um conselho: ou não leve saltos ou troque de sapatos! Antes do baile lembrei-me de trocar os meus sapatos de salto por umas “bailarinas-ténis” super confortáveis e que me foram valiosas: Após 30 minutos a maioria das raparigas estavam sentadas na casa-de-banho ou encostadas à parede a massajar os pés enquanto eu continuava muito bem!!
Por vários motivos não achei o baile de finalistas, nem a noite, nada de especial. Muitas raparigas estavam sentadas, super cansadas, vi miúdas de 13 anos embriagadas como não conseguia imaginar e o próprio baile em si não me surpreendeu. O ginásio da escola, onde foi o baile, tinha um palco onde estavam a tocar música popular num primeiro momento e onde mais tarde estiveram os DJ’s. Havia um fotógrafo com um mini-estudio improvisado ( leia-se um pano azul de fundo com holofotes para lá direccionados), estava lá também um bar improvisado e mais nada. Ainda havia muita gente a dançar e animada, mas não notei diferença nenhuma em ser finalista e apenas ir ao baile – só no momento das fotos de turma.
Depois, mais tarde foi a ida à discoteca. Foi a noite “remember Lloret” e por isso passaram a noite toda fotografias da viagem de finalistas. Duas horas depois estava toda a gente sentada, cansada e eu resolvi vir embora. Na minha lógica, para estar sentada sem fazer nada, mais vale vir dormir para casa, e não estar ali a olhar os outros a pedir bebidas e a ver gente partir copos no chão. Saí cedo, pois as minhas colegas tinham combinado tomar o pequeno-almoço, mas já estava o sol a “nascer”. Foi a primeira vez que entrei naquele local de noite e saí de dia. É estranho, mas muito melhor que no inverno que ainda é de noite. Parece revitalizante ver o sol a nascer e sentir o ar fresquinho da manhã – mesmo depois de uma noite sem dormir.
Já me perguntaram, hoje, como tinha sido o baile - na esperança de uma resposta super animada. Respondi sempre com um “nada de especial” o que acho que surpreendeu quem me tinha acompanhado nas últimas semanas e conheceu a minha ansiedade. Vejo o baile como um ponto de viragem, mas não me surpreendeu nem um pouco. Também não houve nenhuma situação muito negativa, nem muito positiva. É uma noite, um baile.
Espero que o vosso seja/tenha sido bem melhor!
Agora, após aulas e baile é preparar para o que é realmente importante – os exames!
Bom fim-de-semana!
 

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Uma verdade inconveniente

Terça-feira, 05.06.07
E  já estamos em Junho!
Um dia especial este. Caso tenham reparado, hoje ocorreu uma sequência única de horas minutos, segundos, dia, mês e ano:  02:03:04 de 05/06/07. Aqui há algum tempo encontrei uma página que falava sobre isso, relatando que já o ano passado ocorrera a mesma coisa, e assim será até ao ano 2012 (07:08:09 10/11/12); de qualquer forma tem sido atribuída a este ano uma conotação meia mágica. Tudo pelo número 7, que segundo consta, é o número perfeito. E realmente há coisas muito interessantes sobre ele, umas que já existiam e outras que irão ocorrer este ano: 7 dias da semana/da criação do mundo (na crença católica), 7 cores do arco-íris, 7 pecados capitais – na religião há imensa referência ao 7 – e, na actualidade, a eleição das novas 7 maravilhas do mundo em 07/07/2007, o 7º livro de Harry Potter… Uma sucessão de acontecimentos que rodeiam este número.
Bem, mas ainda estamos em Junho, 6, e o ano novo já lá vai para dissertar sobre o ano “mágico”.
Para mim, Junho significa muita coisa. Férias é a primeira associação que faço a este mês. Cada vez que penso no mês de Junho lembro-me dos textos que costumava ter no final dos livros de língua portuguesa na escola primária. Um deles falava do dia mais comprido do ano, dia 21; e recordo aqueles desenhos de crianças com papagaios ao vento, cestos de piquenique e castelos de areia… Doce sabor a férias! Férias em que a única coisa que tinha a fazer era ler as férias Constância (um livro de férias com textos adequados aos níveis escolares), fazer palácios com as barbies ou ficar até ao fim da tarde a andar de bicicleta e brincar com os vizinhos. E, naqueles melhores dias, ir até ao rio. Idas a rios, praias fluviais e até mesmo à piscina, já não se fazem nem com metade da regularidade daquela altura. As barbies já lá vão e mesmo os passeios de bicicleta escasseiam…Hoje em dia, no verão, à tarde, está um calor insuportável que obriga a fechar as janelas todas da casa – é deprimente com um sol pleno lá fora ter de fazer isto, mas é escolher entre ver o sol à tarde e não conseguir dormis com o, ou não ver o sol e conseguir estar dentro de casa.
Pois, porque na década de 90 não fazia este calor no verão. Era bem mais ameno, e,mesmo parecendo que não foi em 7 anos que o clima mudou…lá isso foi. Esta tarde, sendo o Dia Mundial do Ambiente e porque na disciplina de Biologia estudámos o impacto humano no mesmo, fomos assistir ao documentário “Uma verdade inconveniente” de Al Gore. Já me preocupava com o ambiente antes de ver o documentário, mas tudo o que lá é dito e apresentado faz-nos reflectir sobre tudo o que nós, seres humanos, fazemos para contribuir para a degradação deste planeta, que é único. Vi alguns gráficos que retratavam o aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera e de aumento da temperatura nos últimos 65000 anos. É inacreditável. Numa geração humana conseguimos ultrapassar largamente o que não aconteceu nesse longo período de tempo! É mesmo preocupante… Só não consigo entender como é que os americanos não entendem que é fundamental controlar as emissões de gases com efeito de estufa? E que o Protocolo de Quioto serve para ser cumprido e ser aceite? Como é que dois países tão desenvolvidos como Estados Unidos e Austrália não o entendem e não assinam o Protocolo? Principalmente o primeiro que é o país mais poluente… Mas, como sempre, a economia sobrepõem-se a qualquer outro princípio.
 Falou-se nos efeitos do aquecimento global e uma das consequências que mais me impressionou foi o degelo das calotes polares. Apresentaram imagens de glaciares há algumas décadas atrás e os mesmos glaciares hoje em dia – em várias zonas do planeta – e ninguém diria que eram os mesmos… Paisagens belíssimas e fundamentais à manutenção do nosso clima estão a perder-se e a maioria de nós assiste a tudo isto de braços cruzados.
Acreditem, vale mesmo a pena ver.
 
Já sabem, cuidem bem do nosso meio ambiente, nunca é demais lembrar.

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