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Quarenta e oito dias

Segunda-feira, 12.11.07
Até me custa a acreditar. Tanto tempo sem escrever no meu blog! Tanto tempo sem deixar os meus pensamentos vaguear acompanhando o seu ritmo com os dedos num teclado. Teclado de computador: Se bem que o outro teclado que produz música não se tem ficado atrás.
Talvez muitos dos que costumavam visitar este blog terão pensado que agora que entrei para a faculdade já não iria dar continuidade ao Baú, que deixaria de escrever. .. Bem, não vou mentir dizendo que ainda tenho tempo para fazer o que antes fazia. Entre aulas, ir a pé para todo o lado, fazer a comida, lavar a louça, arrumar, estudar, fico com muito pouco tempo para fazer nada, para ler, para navegar na internet… Mas não foi esse o motivo que me fez deixar de postar. Fiquei apenas com acesso à internet restrito, ou seja, a partir da minha escola. E estar numa sala de informática a escrever um texto não é lá muito cómodo. Para mais ia sempre lá fazer coisas rápidas… Não deu para comentar os blogs todos que costumava visitar, mas não foi por isso que deixei de pensar na blogosfera e em todos vocês! Muitas vezes dava por mim a pensar: “tenho mesmo de escrever qualquer coisa”. Entretanto, e finalmente, já tenho internet em casa! Sim, demorou, e a culpa não foi minha (ainda me pergunto como foi possível ficar mais de um mês sem internet em casa) mas como não estou sozinha tenho de me limitar a encontrar consensos. Por isso, resolvi esperar pela internet para voltar ao blog.
E o que é que tenho feito nestes 48 dias?
Bem, coisas foi o que não me faltou para fazer! Este mês passou super rápido! Olhando para trás aconteceu tanta coisa..! Mas o que mais me deixa feliz é que ao longo deste mês pouco do que sentia se alterou. Continuo muito feliz com a vinda para a universidade. A parte má é o desespero de olhar para as pilhas de livros, matéria, exercícios vindos sabe-se lá de onde, perguntando sabe-se lá o quê..! Como dizem os meus professores, e bem, medicina não é o curso mais difícil, mas sim aquele que tem mais informação. E para isso implica ocupar muito do nosso tempo. Um professor de biologia fez questão de salientar, aliás, que chegará uma altura que nem tempo para irmos à casa-de-banho teremos..! Digam lá se não é animador..! (socorro!)
Mas o curso é giro, apesar de estar numa fase inicial. É só células e organelos e mais organelos, e biomoléculas e ultrassons e raios-X… Enfim,… É tudo tão aprofundado..! Mas tem mesmo de ser. A altura em que me senti mais próxima da profissão de médico foi quando aprendemos a medir a pressão arterial da forma tradicional (entenda-se com um esfigmomanómetro e estetoscópio, não com um medidor digital), quando observamos preparações ao microscópio, ou trago a bata vestida nos laboratórios de bioquímica. Este semestre já terei aulas práticas no serviço de radioterapia e medicina nuclear do hospital universitário. Aí sim, vai ser diferente!
Bem, mas nem tudo é só estudo. Muito menos quando se vem para a universidade e se ganha a liberdade “total”. Então estando num país como Espanha onde se vive de “fiestas” é uma mudança radical! Nunca tinha visto tantos cartazes a anunciar festas nocturnas como agora, nem nunca vi ser bebida tanta sangria! Sem dúvida, os espanhóis são do mais animado que há. Têm lugares para sair super originais, bem pensados, a cidade é fantástica…
Finalmente, somos 30 portugueses no 1º ano do curso de medicina. Somos um grande grupo, desde o Alentejo a Bragança, passando por Lisboa, Aveiro, Viseu, Guarda, Porto,… A predominância é o norte, sem dúvida. Somos a nova geração de emigrantes! ;)
 A recepção por parte dos espanhóis está a correr bem. Ainda não vi nenhum caso de antipatia, muito pelo contrário! Por curiosidade: numa conversa, ontem, perguntaram-me se “viva Portugal” estavam todos juntos num lugar. Depois de ponderar um pouco acabei por responder que sim, quando percebi que “viva Portugal” é o nosso grupo de portugueses. Nome que se deve, com certeza, à quantidade de vezes que quando há “fiestas” se grita “VIVA PORTUGAL!” (mesmo estando rodeados de espanhóis). Vejam que nós, os “viva Portugal” não esquecemos o nosso cantinho da Ibéria. :)
Bem, por hoje “me quedo por aqui”. Terminando só dizendo  que já me custa um pouco a escrever à mão em português…Imaginem a quantidade de coisas que tenho escrito em espanhol!
Hasta!

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