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Grande Concurso EragonOnline

Segunda-feira, 18.08.08

O EragonOnline, em parceria com a Gailivro, acaba de lançar o seu Grande Concurso Brisingr, na sequência do lançamento do 3º livro do Ciclo da Herança de Christopher Paolini. Há a possibilidade de participar em projectos escritos ou em formato vídeo e os vencedores receberão livros "Brisingr" e t-shirts. Se já és fã de Eragon e Eldest, não percas esta oportunidade e participa!

Visita o site oficial para mais informações.

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por cricri às 19:14

O merecido descanso

Sábado, 16.08.08

 

Estas férias estão um pouco longe de ser o que eu idealizara há algum tempo atrás. Mas até que não me posso queixar muito, as anteriores foram piores…
Depois de quase um mês de exames, em Junho, julgo que nem eu nem os meus colegas conseguíamos acreditar quando ficámos, finalmente, de férias! Iniciámo-las com um jantar de despedida e uma noite fabulosa. E no dia seguinte, como já tanto esperava, regressei a casa. Soube-me maravilhosamente bem! Apesar de tudo, estar aqui, transmite-me um sentimento de segurança único. Afinal de contas: “lar, doce lar”.
No início de Julho fiz o que já havia combinado havia algum tempo, viajar até Madrid. Fui com duas amigas, mas apenas por 3 dias, por isso não deu para visitar tudo o que gostaria, mas bastou para ficar a gostar ainda mais daquela cidade! A minha curta visita em Setembro passado havia-me deixado uma óptima impressão daquela capital, e esta viagem reforçou-a.
Deu então para
dar uma voltinha a pé pela cidade, passear no Parque del Retiro – belíssimo, em pleno coração da cidade (aliás, acho Madrid uma capital muito saudável, limpa, com imensos espaços verdes) 
visitar o Museo del Prado (onde consegui ver o Las Meninas de Velázquez: queria vê-lo a todo o custo porque tinha lido “O Último Papa” na semana anterior, e aquele era o cenário de um dos assassinatos que acontecia no livro),
passar um dia no Parque Warner Bros (como já esperava, foi absolutamente fantástico) e por fim visitar a Bodies the Exhibition – já queria muito tê-la visitado quando estivera em Lisboa. Como não deu, resolvi ir a Madrid. Mas acabou por não se revelar assim tão entusiasmante... Aconselho a todos que possam visitá-la mas a maioria do que vi, já havia visto nas aulas de anatomia. Embora seja sempre enriquecedor, sem dúvida!
Depois dessa viagem, seguiu-se uma cirurgia: coisa pequena (extracção dos 2 dentes inferiores do siso) mas que me valeu 3 noites a dormir no hospital .. Acabou por se revelar, digamos… interessante! Pude visitar o bloco operatório por dentro, sentir os efeitos de uma anestesia geral (extremamente curiosos!!), observar o trabalho dos diferentes profissionais de saúde, e fiquei com uma companhia que me permitiu conversas bem agradáveis!
E, no início deste mês, fui à Covilhã. Por ser a terra natal da minha mãe e não ir lá havia algum tempo… Não conhecia a cidade em si, mas graças a um amigo, que se transformou momentaneamente em guia turístico pessoal, pude passear por alguns locais da “cidade neve”. Fiquei quase chocada com a inclinação das ruas (estando habituada a cidades quase plana) e ainda mais com a facilidade com que os habitantes as percorrem! Mas a cidade é linda, assim como a sua zona envolvente e as magníficas vistas. Estive no “Serra Shopping” (nunca esperei que uma cidade do interior tivesse assim um centro comercial), vi as novas piscinas que fazem ondas, e estive algum tempo no magnífico Jardim do Lago, muito agradável e com um lago cheio de peixes vermelhos, patos e alguns cisnes, que adoro.
Depois do regresso, apenas me voltei a ausentar de casa anteontem. Fui até ao Minho, a um casamento que, para mim, foi a festa do ano! Um casamento que acho difícil ser superado na organização, animação e beleza do local. Festejou-se numa quinta com um solar e em poucas festas me consegui divertir da mesma forma; ter direito a dança do ventre, animação para as crianças com palhaços tradicionais, e outros em andas ao som de Bob Sinclair, rancho folclórico, danças ciganas, sevilhanas, fado, valsa, música popular e tradicional de todas as festas, música clássica de cada vez que os garçons, impecavelmente trajados, se dirigiam em fila indiana para servir a refeição à diferentes mesas, passadeira vermelha, fogo-de-artifício junto à piscina,… uma celebração sem igual!
Entretanto pude por a minha leitura em dia. Havia imensos livros que desejava, há imenso tempo, ler.
Li “O Círculo do Medo” de Sandra Carvalho ainda em Maio
e agora em férias, “O Códex 632”de José Rodrigues dos Santos,
O Ultimo Papa” de Luís Miguel Rocha,
e por fim “A Filha da Floresta – Sevenwaters I” de Juliet Marillier.
Penso começar hoje “O Filho das Sombras – Sevenwaters II” da mesma autora.
Adorei os dois últimos livros, e aconselho vivamente!
 
Espero que também vocês guardem boas recordações destas férias! E que corram pelo melhor!
 

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Cinco anos

Terça-feira, 12.08.08

 

Há cerca de cinco anos já eu pensava no dia de hoje. Pensava como seria a minha vida após este tempo. Pensava como seria dizer “Foi há cinco anos”. Pensava como aguentaria a ausência, a dor... Pensava se neste intervalo de tempo, um dia, não iria acordar e reencontrar-me com treze anos, sem um motivo para chorar. Que acordasse na manhã do dia 13 de Agosto e, indo ao quarto do meu irmão ele lá estivesse a dormir. Que acordasse na manhã de 13 de Agosto de 2003 e não ouvisse, ao descer as escadas, o choro da minha mãe, denunciando que aquilo que eu mais temia era real. Mantive essa esperança por muito tempo… E ainda hoje a conservo.
Poderão passar cinco, dez, vinte anos… a minha vontade será sempre a de poder regressar atrás no tempo e mudar o rumo da vida nesta casa.
No dia de hoje assolam-me as recordações daquela noite. O telefonema anunciando que o meu irmão tivera um acidente. A viagem até ao hospital em que me agarrava com todas as forças à minha fé e à esperança que alimentava… “Ele não pode morrer”. A chegada às urgências e toda aquela gente à porta com uma expressão desolada. O desespero dos meus pais. O médico encaminhando-se na direcção da minha mãe… “tenho uma má notícia a dar-lhe…” E o momento seguinte não pode ser descrito…
Chegou o desespero, deu lugar à dor, e por fim à saudade.
No dia seguinte pensava eu, “desde ontem que não falo com o meu irmão, como será daqui a cinco anos? Como poderei dizer que não o vejo ou não falo com ele há cinco anos? Como poderei passar esse tempo sem receber notícias, sem ver a sua cara, sem ouvir a sua voz, sentir a sua boa-disposição, sem tentar ganhar-lhe numa brincadeira, ou ser cúmplice em algo que os meus pais não aprovam. O que fazer quando me perguntam: “és filha única?” ou ao ouvir as pessoas ao meu redor falar dos irmãos mais velhos… Também eu já respondi negativamente a essa questão… hoje não sei o que dizer. Também eu já falei, tantas vezes, orgulhosa do meu irmão,… No passado. Há cinco anos; hoje já não é possível.
 

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