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A primavera é a minha época do ano favorita: longe vão (teoricamente) os dias de inverno e o calor abrasador do verão ainda não bate à porta.
E como se tudo isto fosse um filme da Disney, os passarinhos chilreiam, as flores desabrocham e parece que um espírito de optimismo nos embala enquanto fazemos planos para um café em noites amenas ou um passeio de fim-de-semana.
Pelo menos é assim que sabe bem ver a primavera, como uma altura de recomeço.
Mas recomeço implica muitas vezes mudar, e mudar requer escolhas; e escolhas... não são boas para perfeccionistas, daqueles que gostam de ter as situações sob o seu controle.
Lembro-me de ter 8 anos e estar à beira-mar, escrevendo uma mensagem na areia para o meu pai. Dizia que gostava muito dele e juntava um coração às saudades com que assinava.
No entanto, nunca acabava a frase toda: a meio do coração voltava uma onda que arrasava o meu trabalho.
Então recomeçava, do princípio, porque não consentia que a mensagem fosse aos pedaçinhos pelo mar ter com ele. E escrevia freneticamente, como aquele esquilo do Ice Age atrás da bolota. Só descansava quando a espumava levava todas as letras do meu amor.
Hoje em dia não preciso que o mar leve as minhas mensagens, e descanso com um suspiro no seu ombro:
- Era tão bom se tivesse a minha vida delineada, se não tivesse de ponderar entre diferentes caminhos, se pelo menos não tivesse tantas escolhas...
- Já imaginaste, filha, o quão aborrecida seria a vida se todos soubessemos o que nos espera?
Obrigada!Tenho de me voltar a dedicar um pouco mai...
Encontrei o teu blog por acaso e gostei muito !Seg...
Muito obrigada! Umas felizes festas!
Feliz Natal e parabéns pelo destaque :)
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