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Sou invejosa!

Segunda-feira, 12.02.07
Antes de entrar no assunto principal…
Bem, ganhou o “Sim”, infelizmente.
Muito infelizmente, aliás. Acreditem que derramei as minhas lágrimas depois do resultado, mas o mundo não é feito para agradar a todos.
Para já, se fosse o Sr. Engenheiro José Sócrates (por quem eu até ontem, confesso, tinha alguma consideração) envergonhar-me-ia por estar á frente de Portugal nesta mudança. Depois estou a mesmo a imaginar-me daqui a uns anos a descontar para se fazerem abortos, sim pois claro (não me chamem forreta, é coisa que não sou de todo) e, já agora, acho que se deviam despenalizar os assassinos! Sim porque quem mata um, mata outro.
Por último gostei, bastante, ontem ver a morte ser brindada com sorrisos e palmas e uma “senhora” que certamente não deve ter filhos (eu não os tenho, mas imagino) a citar o dia de ontem como o 25 de Abril das mulheres e a brindar o resultado. Aqueles discursos causaram-me náuseas.
Hoje são águas passadas; só tenho pena de estar nesta época, que não me dá orgulho nenhum de ter presenciado a este dia no meu país. Acreditem que cada vez gosto menos de Portugal.

Bem, mudando de assunto que este já chateia.
Pois é, leram bem! Agora sou invejosa! Desta não sabiam, pois não? Invejosa: pessoa que tem inveja. Para quem não sabe, aqui fica o verbete:
 
Inveja, do Lat. invidia
s. f.,
misto de pena e de raiva;

sentimento de desgosto pela prosperidade ou alegria de outrem;

desejo de possuir aquilo que os outros possuem;

ciúme;

emulação, cobiça.
 
Eu não sabia, mas hoje fui elucidada! Ah pois fui, do género: “Para que és invejosa?!”. Querem saber porquê? Já agora…
 Bem, se alguns se lembram, tive teste de matemática a semana passada. – Fiquem a saber que não morro de amores por matemática – e durante o teste o que acontece? Uma colega minha, teve uma dúvida num exercício e chamou a professora. Bem a professora chegou lá (note-se que simpatiza bastante com a minha colega, se é que me faço entender) e disse-lhe tudo o que tinha de fazer para resolver o problema, do tipo: “Ah, mas não pode ser assim! Tens de fazer isto, depois calculas aquele valor, fazes aquela equação, e assim. Depois quando tiveres calculas não sei quê…” e por aí adiante. Num teste de matemática! Eu estava na mesa do lado a assistir à cena. Mas não pensem que ficou por ali! Claro que não, a cena repetiu-se por mais um, dois, três, tantos exercícios até a professora ficar ali a explicar uns 15minutos, sem exagero. Isto tudo depois de, e friso, a professora lhe ter mostrado o teste há duas aulas atrás, e friso, em frente à turma toda, mas só a ela deixou ver. Abriu o teste, mostrou, deixou ver a parte da frente, as folhas do meio, isto uns 15 segundos.
            Então hoje à tarde, reuni-me com uns colegas para fazer um trabalho e comentávamos o teste. Eis que eu e uma amiga contámos o que se tinha passado. E eu disse que era injusto a professora ter feito o teste “todo” e que se devia falar com ela. - Deixava de ajudar, mas também o objectivo dos testes não é ter os professores a dizerem a matéria, é uma avaliação!
 Sabem o que um colega me respondeu? “Oh, para que és invejosa? Muito bom a ‘stora ter estado lá à frente a dizer a matéria que deu para o pessoal lá de trás copiar tudo!”
E pronto, eu achei por bem calar-me e não iniciar nenhuma discussão. Contudo acho revoltante.
Vá, chamem-me lá invejosa!

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Interrupção Voluntária da Gravidez - Opinião

Quinta-feira, 08.02.07
Sei que este tema gera muita controvérsia, que toda a gente deve estar farta de ouvir falar nele, mas, ainda assim, não vou deixar de expressar a minha opinião. Apoiem-na ou contestem-na nos comentários: estão á vontade!
Eu sou contra a interrupção voluntária da gravidez (além dos casos permitidos por lei) e, consequentemente, contra a sua despenalização. Gostaria de fazer aqui um longo texto sobre isso, mas ultimamente tenho tido algumas “discussões” sobre o assunto que me estão a deixar um pouco maçada e farta de tanto tema “aborto”. Mas ainda assim, vou dizer-vos porque, se eu pudesse, votaria “Não” no dia 11 de Fevereiro, mas como ainda faltam uns mesinhos para poder expressar a minha vontade, limito-me a debater!
Aqui estão as minhas razões para ser contra:
- Todos temos direito à vida.
 Ninguém pode perguntar a um feto se escolhe viver ou morrer. E não me digam que às 10 semanas ainda não há vida. Esse é um dos argumentos que não tolero. Se os órgãos que constituem o corpo humano já estão todos formados (falta apenas amadurecerem e estabelecerem-se ligações entre o sistema nervoso central), o feto já se movimenta (escassamente, mas movimenta), sente a mãe, … – acham que não sofre? Ou que não está vivo? Então e se está vivo, acham justo matá-lo? Já os animais são tratados de uma forma cruel, agora até seres humanos também?
- Se alguém matar uma pessoa, o que lhe acontece? É condenada.
 E se uma mãe mata o próprio filho? Um filho que nem o direito teve a nascer, não lhe acontece nada? Fica impune, só por ser mais cómodo para ela? – Sim porque o aborto é uma questão de comodismo.
- Estamos numa era em que não há falta de métodos contraceptivos, todas as pessoas estão prevenidas das formas de evitar concepção, então porque se há-de engravidar e depois abortar? É como uma peça de roupa que se arrisca a levar para casa sem experimentar e, se não nos fica bem, vamos á loja trocar. É desta forma que se trata uma nova vida?
Ou então pensa-se “ Ah, neste momento não me apetecia ter este filho” E pronto, por comodismo, aborta-se!
- Se o aborto for legalizado, acredito que será banalizado. Na maioria dos países em que foi legalizado o número de abortos aumentou, apesar de diminuírem os clandestinos.
- Não acredito, nada, que se deixem de fazer abortos clandestinos só porque este é legalizado. Uma jovem que fica grávida, acham que vai ir ao hospital abortar e sujeitar-se ao conhecimento de todos? Acredito muito que não e que continue a recorrer-se ao aborto clandestino, medicamentos e etc.
- Sabe-se que o aborto acarreta danos físicos e psicológicos para a mãe e para o feto. Podem dizer “Cada um sabe de si e se aceita sofrer ou não” e eu respondo: “mas nem todos sabem o quão inconscientes são e vivemos numa sociedade de inter-ajuda (ou pelo menos assim tenta ser)”
- Não somos nós quem damos a vida. Não sei se é Deus, se é a natureza, se é Energia, ou tudo o mesmo. Qualquer interpretação que cada um de nós tenha, qualquer credo que siga, tem de aceitar que não é o ser humano a dar a vida. Como poderemos então dar a morte?
 
Disse que sou a favor da interrupção voluntária da Gravidez nos casos que já são contemplados e aceites pela Lei Actual.
No caso de violação, a mulher foi forçada. Ela não pediu para ter este filho. Claro, em muitos casos de abortos as mulheres também não desejavam a gravidez, mas arriscaram-se! Neste caso não e o nascimento da criança iria trazer infelicidade para a mãe, que em muitos casos são jovens, praticamente crianças, e para o bebé.
No caso de malformações do feto porque se sabe que esse ser humano irá sofrer com a deficiência que porta. Muitas vezes os pais não têm condições para sustentar tratamentos e essa pessoa iria acabar por falecer ou ter uma vida indigna.
 
Por isso acho tolerável que nestes casos se recorra a aborto, mas, ainda assim, penso que deve ser evitado ao máximo. Mas claro, isso já faz parte da consciência da mulher.
Só não aceito que uma mulher que aceite interromper voluntariamente a sua gravidez possa ser chamada de mãe. Não merece esse título, nem quase o de mulher.
Vá, não imaginem que se pudesse pegava à estalada com alguém que cometesse aborto! Simplesmente ignoraria e tentaria não pensar nisso.
Claro está, é a minha opinião, todos temos direito a tê-la. O importante é que nos respeitemos
 
Um bom fim-de-semana e, caso votem, independentemente de ser “Sim” ou “Não”, sigam a vossa consciência!

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