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A cavalo :)

Quinta-feira, 28.06.07
Olá visitantes!
Já tinha ontem pensado escrever este post mas estava de rastos ao fim do dia, pelo que  o reservei para hoje. O motivo do meu cansaço? É o motivo deste post.
Ontem tive a minha primeira aula de equitação!! J Nem imaginam como estou feliz com isso. Sempre adorei qualquer animal, mas os cavalos…sei lá, acho que exercem uma fascínio sobre a maioria das pessoas, nem que seja nos filmes: as longas jornadas a cavalo nos filmes épicos ou de aventuras, a cumplicidade destes animais com os heróis, e no caso do filme “Spirit” que mostra a história dos Mustang, cavalos selvagens da América do Norte,com toda a força, velocidade, liberdade e carisma intrínseco à personalidade do cavalo. Sempre tive vontade de aprender a andar a cavalo. Até já tinha sonhado com isso!
Uma vez fui até uma quinta onde guardam cavalos, têm os próprios, ensinam e fazem alguns passeios. Mas quando montei e o cavalo começou a andar a trote (o andamento a 2 tempos, aos saltos) pedi logo para descer… Comecei a ficar nervosa lá em cima e como sempre ouvi dizer que os cavalos se apercebem das emoções dos humanos, resolvi não arriscar a transmitir-lhe o sentimento. Foram 5 minutos, se tanto. A partir daí nunca mais lá voltei. Contudo, nestas férias, e sem nada interessante para fazer, visto que a prioridade é estudar, combinei com a minha melhor amiga e levaram-nos até ao Centro Hípico que há no Parque Natural. Aquilo é simplesmente lindo! Para já, por ser no Parque Natural (apesar de nesta zona não haver poluição, e ser muito campestre) é um cenário idílico: as árvores frondosas, o riacho, a casa típica de pedra, … Aconselharam-nos a ir no fim da tarde pois os pobres cavalos, com este calor, são constantemente atacados pelos insectos. Quando lá chegámos, fomos visitar os animais às boxes, deviam ser cerca de 10… A maioria são cavalos puro-sangue lusitanos, lindos. Tentámos “conviver” com eles, mas os animais mostravam-se mais interessados na palha do que propriamente nos visitantes.
Depois, o monitor preparou uma égua branca e fomos para o picadeiro. Sinceramente, estava receosa, após a minha última experiência, e pedi para a minha amiga ir primeiro. Eu fiquei a tirar fotos. Note-se que tirámos mais fotos nestas duas horas que na noite inteira de baile de finalistas. Depois de uma hora, aproximadamente, fui eu. Coloquei o “toque”(?),que pelo que percebi é o capacete. O monitor ensinou-me a medir o tamanho dos estribos (o sítio onde se colocam os pés e que deve ser do tamanho dos antebraços com o punho cerrado) e a ver se estavam direitos e depois a montar. Só para montar foi necessário elevar o pé quase até ao máximo! Pensei eu que se aquela égua era dos cavalos mais baixinhos do centro, que faria se tentasse montar o cavalo maior que lá está, que deve ter uns 2 metros, ou mais, e não parava de relinchar…Para mim, deve ser indomável. Bem, num instante fiquei lá cima, nervosa, sem conseguir uma posição bem equilibrada. Ainda por cima não tinha os estribos, apenas me segurava com as mãos à sela. É que segundo o monitor, os estribos apenas são necessários para alguns movimentos. E lá começou a égua a andar comigo (o monitor no centro, com uma corda segurando o cavalo), equilibrando-me como podia, sem segurar as rédeas (que aprendi que apenas servem para guiar o cavalo, e eu a pensar que era lá que os cavaleiros se seguravam). Resultado: quando se está em cima de um cavalo não nos seguramos a lado nenhum, temos apenas de achar uma posição confortável, que nos dê equilíbrio, olhar em frente, ombros direitos, usar a cintura como amortecedor e estar calmo. São os pontos-chave. Se ao início me sentia super desconfortável, a pensar que ia cair a qualquer momento, sem um ponto de apoio, após 30 minutos de aula já era capaz de me equilibrar no cavalo, sem sustos e estar calma. Uma grande mudança. Durante a aula, aprendi a posição correcta e a corrigi-la. Depois fiz uma série de exercícios de equilíbrio enquanto o cavalo andava a passo e depois a trote. Sem dúvida foi isso que me dez perder o medo inicial. Primeiro largar as mãos da sela, cruzar os braços, braços atrás das costas, bater palmas lá no alto e olhar para as mãos, tocar com a mão no calcanhar (o calcanhar elevava-se até à mão com o cavalo em movimento), balançar as pernas, virar o tronco e tocar na parte de trás do cavalo, olhar por cima do ombro, etc! Depois destes exercícios a passo, passámos ao trote. Para mim é o movimento mais difícil. O cavalo anda aos saltos e há que acompanhar o movimento com o corpo. Ou seja, estive aos saltinhos até conseguir fazer o movimento correcto, aí já com os estribos. Ao início custou e foi desconfortável, é que andar ali aos saltos, naquela posição… :S  Depois aprendi a fazer o cavalo passar do passo para o trote, e no fim, pelo que percebi, deu uma ou duas voltinhas a galope. Eu estava tão compenetrada no trote que nem me apercebi da mudança de movimento, só mesmo pela diferença de velocidade.
Após todos estes exercícios ainda nos ensinaram a guiar o cavalo, a pé, com as rédeas, demos uma volta no terreno e por fim desmontei. Acho que nem vale a pena descrever a dor que senti quando pisei terra firme. É que já sentiram a dor após a primeira aula a sério de educação física, quando não se está habituado? Aquelas dores musculares? É muito pior. Quando desmontei quase não conseguia andar, ainda hoje me dói imenso. Mas é uma “dor feliz”. J Por fim, aprendemos a tirar a sela (não se pode retirar toda de imediato, apenas desapertar um pouco para a circulação se restabelecer), e na box, como retirar todos os apetrechos ao cavalo. Este ainda teve uma breve recompensa de pasto no campo, e depois lá foi repousar.
Foi uma experiência única, fantástica! Espero agora continuar.
Compreendo que foi um post longo, mas serve para compensar a falta de escrita e para relatar verdadeiramente o que foi uma aula fantástica!
Bom verão!

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Íris

Domingo, 15.04.07

Porque hoje fazes três aninhos e és a cadelinha mais linda do mundo!

 

                   Parabéns fofita!

   

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Para quê tanto sofrimento?

Domingo, 27.08.06
Sinto-me péssima.
Para já acordei com febre, dor de garganta, etc, etc. Depois, resolvi “navegar” um pouco e fui parar ao site da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal. O que li/vi lá deixou-me CHOCADA! Bem, penso que todos nós sabemos que o que não falta para aí são actos violentos e medidas angustiantes para os animais, mas fiquei a saber de mais coisas que acho muito graves…
Desde pequena que sonho ser veterinária e sempre detestei qualquer ofensa contra os animais. (A minha mãe conta-me que quando tinha +/- 4 anos ensinaram-me no colégio que era errado as pessoas usarem peles de animais. Certa vez, fora com a minha mãe à missa e à nossa frente estava uma senhora com um casaco de peles. Foi um “escândalo”! Desatei a gritar contra ela, a dizer que matava os animais para ter o casaco e coisas do género…)
            Então hoje resolvi visitar o site. Vou deixar-vos aqui só umas pequenas coisas que fiquei lá a saber e me deixaram muito, muito triste e revoltada:
- Nas touradas (ainda me pergunto como é possível, em pleno século XXI, ainda existirem combates deste tipo. Que eu saiba, a época dos gladiadores romanos já lá vai…) para os cavalos não relincharem, quando são feridos com as esporas (para avançarem para o touro), são lhe cortadas as CORDAS VOCAIS! (Depois admiram-se que nos chamem país de terceiro mundo! Eu sei a quem é que cortava as cordas vocais, se pudesse…)
Ainda há as touradas de morte. Não percebo como é que centenas de pessoas assistem sentadas, à morte de um animal, e no final ainda aplaudem…Acho que não consigo mesmo entender. É demais para mim.
- Para fazerem casacos de peles, são criados em cativeiro milhares de animais, é claro, em condições deploráveis. às raposas, para serem mortas de maneira a não ser danificado o seu pêlo, é-lhes cortada a LÍNGUA para SANGRAREM ATÉ À MORTE! (sem comentários…)
- Para a produção de foie gras (nem sei como alguém é capaz de comer aquilo…) gansos e patos são alimentados à força de 3 em 3 horas de modo a incharem o fígado. O corpo deforma-se, mal conseguem respirar e após 17 dias morrem, sendo a gordura do fígado retirada e posta em caixinhas, a preços exorbitantes, para serem consumidas em restaurantes de luxo ou por gente fina.
- ainda falava sobre as lutas de cães (muitas vezes, os cães, são roubados para entrarem nestas lutas de rua…), os testes que muitas marcas realizam em animais (marcas muito populares, e que agora estou seriamente a ponderar se continuarei a comprar ou não…) e que, depois de testarem os seus produtos, matam os animais de que se serviram…
 À parte do que hoje li no site da LPDA há ainda muitas situações que servem para beneficiar o Homem mas apenas resultam em sofrimento para os animais.
            Será que é tão difícil algumas pessoas perceberem o mal que estão a fazer? Gostaria que por momentos se sentissem na pele do animal ou que olhem, só um bocadinho, no fundo dos seus olhos. Com certeza não se atreveriam a fazer-lhe mal.
Tenho esperança que um dia tudo isto mude para que possamos viver num mundo melhor. Cuidem bem dos animais pois podem ser os nossos melhores amigos, basta que nós também o sejamos para eles.

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