Parece que foi desta que o verão chegou para ficar. Ainda bem, desde que não venham aquelas vagas de calor que fazem lembrar o Sahara, uns bons dias de sol são óptimos para recarregar baterias, principalmente a pessoas “fotossintéticas” como eu.
E verão além de descanso é, para muitos, sinónimo de praia e viagens. Sair do nosso meio por algum tempo e ir à descoberta de uma nova cultura é totalmente revitalizante! Ver caras novas, novos sons e aromas, aprender, ver o que se passa lá fora, ou mesmo, como dizem, ir para fora cá dentro, sempre quebra a monotonia.
Dentro dos viajantes, há quem trace vários perfis, ou vários subgrupos. Vejamos: há prefira viajar para locais onde veja “só” mar e palmeiras. Outros, preferem sítios exóticos, orientais, para conhecer. Há quem prefira as montanhas, o campo, e assim estar em comunhão com a natureza. Outros, as grandes cidade mundiais, analisando o seu espólio histórico, a sua cultura ou simplesmente o movimento que aí se vive. Eu cá, acho que gosto de qualquer uma das possibilidades, desde que signifique ver coisas novas, ou coisas diferentes, será sempre bom – deixo de parte locais povoados por perigosos predadores e cidades em constante bombardeamento.
O campo é fascinante pelo contacto que há com a natureza, pelas magníficas paisagens, mas para quem vive numa zona rodeada de montanhas não é uma prioridade. O mar é excelente, se excluirmos aquelas praias cheias de turistas, onde não há espaço para por a toalha e cheia de gente aos gritos, além de que, cidades que vivem do turismo balnear normalmente não têm nada além de hotel, praia e discotecas. Os locais exóticos são também magníficos, mas o Médio-Oriente actualmente é perigoso e ir daqui ao outro extremo do planeta fica complicado (se bem que mantenho a esperança de ir à Nova Zelândia). Restam as capitais, as grandes cidades. Para quem vive numa, não é lá grande coisa passar férias numa metrópole, mas para mim não há nenhum problema.
Já, aproximadamente, desde as férias da Páscoa que havia aqui colocado uma votação sobre qual a capital que preferiam. Estava curiosa em relação ao final. Inicialmente pensei que Lisboa fosse angariar mais votos (gente que respeita bem “ o que é nacional é bom”!) porém é Londres que concentra mais admiradores.
Das cinco capitais disponíveis para votação apenas conheço Lisboa e Paris, por isso pouco poderei discutir sobre as restantes.
Londres também me fascina apesar de não conhecer. Não só Londres como todas as ilhas Britânicas; A Escócia e a Irlanda devem ser magníficas, além do mais há o maravilhoso Stonehenge e claro, Londres com o seu Big Ben, Palácio de Buckingham ou o museu de figuras de cera Madamme Tussaud’s . Acho imensa piada também às casas londrinas, ao estilo dos ingleses, à língua, ao comércio, aos típicos autocarros vermelhos e táxis pretos.
Além disso é uma cidade onde se reúne tudo e todos.
Já Paris, é das cidades da minha vida. Aquele ambiente carregado de história e tradição, é inebriante. Uma cidade onda há sempre algo mais para desvendar, onde se concentra o mundo, onde se pode fazer de tudo! Desde os fabulosos monumentos como os arcos do Triunfo e de “La Defénse”, a fabulosa vista da Torre Eiffel, a fabulosa basílica do Sacre Coeur, a catedral de Notre Dame, as pontes sobre o Sena, a Place du Tertre com os seus pintores, retratistas e caricaturistas, o Moulin Rouge, o Louvre com aquelas obras de suster a respiração, o palácio de Versailles, a avenida dos Champs Elysées, a Disneyland… Não há palavras para descrever aquela cidade.
Lisboa, além de ser nossa capital é também, para mim, uma das minhas cidades favoritas (em primeiro lugar está a minha :) ) apesar a ter visitado escassamente. Mas adorei a zona de Belém, o rio Tejo, os Jerónimos, a Torre de Belém, o Oceanário e toda a história que está por detrás. É que, de maneira diferente das outras grandes capitais, Lisboa é uma cidade aberta para o mar, lembrando-nos a época áurea dos Descobrimentos. Quanto a Madrid, pouco ou nada posso dizer, visto que nunca visitei e foi a capital menos votada, mas gostava de ir lá: Espanha é um país que tem o meu interesse e merece louvores. Por fim, Nova Iorque, “the land of oportunities”, que nunca visitei mas também não é uma cidade que tenha em prioridade. Em primeiro lugar porque acho a Europa muito mais interessante que a América do Norte (nem saibam quanto) e depois porque Nova Iorque além de ser uma grande cidade não tem história, é tudo muito ficcional (é o que estamos habituados a ver nos filmes) além de não ser lá muito pró-americana. Mas a metrópole tem coisas boas admirar: a estátua da Liberdade, o Central Park, a 5ª avenida, … Para aqueles que sempre sonharam com os E.U.A, deve ser uma viagem fasntástica.
Se alguém se aventurar por estas terras urbanas, resta-me desejar boa sorte e uma boa viagem!
Aos que ficam por cá, boas férias ou bom trabalho, se for o caso!