O Baú de Cricri

Finalmente chegaram as férias!

Nem imaginam como estava ansiosa pela chegada destas férias. Não é que seja muito tempo mas dá, pelo menos, para organizar, por em ordem muita coisa e sobretudo para descansar destas últimas semanas que têm sido um stress..! Bem, mas agora é aproveitar o tempo livre e o Natal! A acrescentar a tudo isto, estas férias começaram de uma maneira maravilhosa!

            Estreou dia 14 de Dezembro o filme “Eragon”, baseado no romance de Christopher Paolini que, quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que adorei. Como não poderia deixar de ser, estava ansiosa por ver o filme. Estava preparada para um desilusão, visto que o trailer apresentava muitas disparidades com o livro. Além disto, outro motivo a acrescentar a esse dia que me deixou radiante foi o ENEO 2006. Passo a explicar: o fórum do site EragonOnline organizou um encontro – Encontro Natalício Eragon Online 2006 – no Northeshopping (Porto) com membros do fórum e acompanhantes, que visava um almoço-convívio e no fim, assistir ao filme. Pessoalmente, estava com sérias dúvidas se iria: fazer mais de 200km para ir ver um filme e conhecer “amigos” não é propriamente algo que os pais achem normal fazer. Pelo menos os meus. Mas felizmente, eles acederam e levaram-me lá. Já conhecia todos os membros, digamos, virtualmente, e alguns até pessoalmente, o que é muito vantajoso. A tarde foi então passada no almoço e no final, fomos ver o filme. Eu ia já preparada para uma desilusão, pois já tinha lido comentários que o classificavam como tal –como acontece nos filmes do Harry Potter, que não considero nada fiéis aos livros, estava preparada para isso. Porém fiquei satisfeita! Adulteraram muitas passagens da história, mas revelou-se igualmente cativante. O principal senão foi o efeito dominó: foram apresentadas apenas as cenas principais e numa sucessão sem fôlego. Penso que deveriam ter feito um filme mais longo (achei muito curto, para a quantidade de acontecimentos que se desenrola no livro) e assim, colocarem cenas importantes que não apareceram. Mas gostei bastante do desempenho dos actores, do espaço, dos cenários, penso que foram bastante criativos – exceptuando Tronjeim. E adorei a cena final! Foi uma total surpresa! Gostei muito. Claro, que se compararmos o filme ao livro, o resultado é desilusório. Vejamos, não é nenhum “Senhor dos Anéis”, mas penso que esteve bom. Entretanto parece que as filmagens de “Eldest” vão começar em Marrocos. “Pertinho” de nós!

E vocês já viram o filme? Que acharam?

           

Bem, um início de férias fantástico, que espero que se prolongue!

            Boas férias a todos!

           Como aqui me foi pedido, resolvi escrever sobre o que achei de “Eragon”. Posso dizer que adorei, achei soberbo! Ainda mais pensando que aquele livro foi começado a escreve por um rapaz de quinze anos!

            Durante o livro reparei que há várias semelhanças com as obras de Tolkien, nomeadamente a trilogia d’ “O Senhor dos Anéis”. Isso verifica-se na linguagem (visto que Christopher Paolini também desenvolveu uma língua diferente); a existência de elfos, anões e  feiticeiros; a batalha de Trojeim (que me lembrou a passagem da Irmandade do anel por Mória e a Batalha de Elm’s Deep); os Urgals e os Kull ( lembraram-me, respectivamente, os Orcs e os Uruk-hai ); os Raa’zac (lembraram-me aquelas figuras negras – não me ocorre o nome -  que também tinham montadas voadoras -os antigos detentores doa anéis dos reis), a cicatriz de Eragon (assimilou-se à ferida do Frodo), Zar’roc (lembra a espada oferecida por Elrond a Aragorn), o amor por uma elfo (?) (amor de Aragorn/Arwen), etc…

            Mas, apesar de todas estas semelhanças adorei. Até porque “Eragon” está escrito de uma forma bem mais cativante que “O Senhor dos Anéis”.

            Já acabei o livro no fim-de-semana, mas não consegui escrever antes... O meu tempo passa a olhos vistos! Entretanto já comecei a ler “Eldest” que também estou a adorar!

            Uma das coisas que mais me cativou foi “Saphira”, o dragão. (É nestas alturas que me apetecia fazer parte de uma história.) Achei fantástico o dragão ter pensamentos, emoções e, sobretudo, personalidade como os humanos. Claro, gostei da personagem de “Eragon” mas também muito de “Brom”. Pesquisei sobre a Trilogia da Herança, e , numa entrevista christopher Paolini, dizia que ele ponderava a hipótese de escrever livro(s) sobre a história de “Brom”. (Eu apreciaria imenso). Mais uma vez a parecença com as obras de Tolkien, já que existem além d’ “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit”, “Histórias da Terra Médias (…)”, “O Silmarillion”, etc.

             Agradeço uma vez mais a quem me aconselhou este livro. Foi sem dúvida uma óptima compra e uma leitura fantástica. Por agora estou desejosa de avançar em “Eldest”…

 

Como diria “Arya”: “Atra esterní ono thelduin; Mor’ranr lífa unin hjarta onr; Un du evarínya ono varda.”

:)