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HALLOWE'EN!

Segunda-feira, 30.10.06
Como sempre, com o término de Outubro eis que chega o, tão aguardado por outros e nem relembrado por alguns, Hallowe’en, ou mais comummente chamado, Dia das Bruxas. É ver cartazes a anunciarem festas e prémios aos melhores mascarados, é ver, nas notícias, os estrangeiros de palmo e meio a festejar e, nas montras, as tradicionais decorações: teias de aranha, vassouras, abóboras, velas…enfim, um espírito festivo.
            Não sei se este ano é assim com toda a gente, mas o Hallowe’en está a passar-me um pouco mais ao lado. Bem, depende. Mas ainda não vi as tabacarias com os artefactos “halloweenescos” à venda, ainda não ouvi falar de festas e até falei com gente que nem sabia que o Hallowe’en estava a chegar. Por mim, esta data não é esquecida!
            Tenho por hábito todos os anos festejar o Hallowe’en (não relacionem os meus festejo com crenças, por favor!). É um dia, ou uma noite, de completa diversão! É normal as escolas fazerem concursos de Hallowe’en, por exemplo, de melhor fantasia, de abóboras, etc. Há 3 anos atrás, a minha escola organizou o concurso d’“A Sala mais Horrenda”. Foi dois dias que passei na escola que eu mais gostei. Andava no 9.º ano. Eu e os meus colegas mascarámo-nos, tapámos as janelas com cartolinas pretas, fizemos “cortinas” com sacos pretos (aqueles do lixo), todos rasgados, uma mesa a simular um banquete (com um líquido vermelho nos copos, para simular sangue), fios brancos no tecto para simular teias de aranha, à entrada um colega com uma capa e uma “bola de cristal” (que fazia luzinhas enquanto ele dizia umas coisas estranhas :) ), no meio da sala um pote com incenso e uma colega a mexer o pote e música da telenovela “O Beijo do Vampiro”. Bem, foi um dia e tantos. A sala estava fantástica (claro que já não consigo descrever tudo) e todos gostaram muito. O ano passado também festejei, mascarei-me (coisa que adoro! :)  ) e foi fantástico. Bem, se alguém não souber, a tradição de as pessoas se mascararem no Hallowe’en remonta à época dos celtas. Estes festejavam o início do novo ano dia 1 de Novembro e acreditavam que na véspera era, digamos, aberta a ligação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Assim, as almas vinham até à terra para tomarem o corpo de pessoas e lá viverem todo o ano. Então os celtas mascaravam-se de maneiras horrendas com o intuito de afastarem os espíritos de si. Depois dos celtas terem sido conquistados pelos romanos, estes adoptaram a festa, e mais tarde, quando se converteram ao Cristianismo, a festa do dia 1 de Novembro foi dedicada a todos os Santos. O Hallowe’en, passou a chamar-se assim, devido à derivação da expressão “All Hallow´s Even”, que significa, se não estou em erro, véspera de todos os santos.
             E assim se manteve a tradição durante tantos séculos. Hoje em dia o objectivo de vestir fantasias já não é afastar espíritos, mas proporciona, sem dúvida, momentos de grande diversão!
 
Divirtam-se e um excelente Hallowe’en!
                                

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O Ópio do Povo

Domingo, 15.10.06
          Certa vez, por volta do meu 7.º ano, li que a Religião era o Ópio do Povo. Bem, talvez tenha sido em tempos… Servia como consolo para o povo, mas era uma religião sufocante, ríspida e autoritária. Refiro-me mais aos finais do século XIX. Quem já leu “A Relíquia” ou “Os Maias” de Eça, com certeza se apercebeu disso. Dessa religião presente na “Titi” e no nas parentes do “Eusébiozinho”.    
            Se antes a religião católica era vista por muitos como a única saída, e o mais importante das suas vidas, hoje, penso que se está a chegar ao oposto.
            Quem está a ler este post não pense, por favor, que estou a fazer propaganda religiosa (detesto que mo façam, não o faço aos outros) ou que goste daquele tipo de catolicismo praticado há um século atrás… “A Relíquia” até me custou a ler devido a isso.  
            Mas é incrível como o número de cristãos (praticantes) tem vindo a diminuir, enquanto que muçulmanos é só ver a crescer! Só não consigo perceber uma coisa: na religião muçulmana é exigido uma série de sacrifícios e eles ainda assim, fazem-no (não entendam isto como uma crítica) e na religião católica, que é tão aberta (bem, também depende…conforme os papas…) há cada vez menos seguidores.
            Bem, esta reflexão toda porquê? Não sei se já repararam, sou católica (embora me interesse por todas as religiões – adoro aprender sobre cada uma delas – mas os meus pais são católicos, logo, eu também). E gosto da minha religião, excepto a Igreja – tenho sempre a sensação que é um bando de oportunistas em volta da religião. Admirava apenas João Paulo II, então agora, padres e gente parecida não me cativa muito. Mas como sou praticante, e tenho os sacramentos, convidaram-me para ser catequista. Já havia dado catequese há dois anos atrás e agora voltei a aceitar.
            Fiquei com boas recordações do ano que dei catequese. Fiquei com o 1.º ano, e tinha como objectivo ensinar as crianças a verem Jesus como um amigo, como alguém que está pronto a dar-lhes a mão e a criança ter os primeiros contactos com a religião. Foi muito bom, é preciso uma paciência tremenda, mas o resultado é compensatório. Além disso há a oportunidade de começar a desenvolver os bons aspectos morais nas crianças – e isso é que faz falta no dia de hoje. Gente com moral.
            Este ano fiquei com o 2.º ano de catequese (é preferível pois já sabem ler e dá para fazer uma catequese mais interactiva com jogos, cartazes, colagens…), são à volta de 20 crianças, um bom número. Há dois anos tive 32 crianças! Nesse aspecto foi horrível! Estão a imaginar, com 15 anos, ter que tomar conta de 32 crianças sozinha? Nem sabia para que lado me havia de virar!
            Mas depois deste discurso, onde que queria chegar é o seguinte: até ao 3º ano de catequese, o número médio de crianças, por cada ano é aproximadamente 25. A partir do 3.º ano, o número baixa talvez para 10. Uma grande diferença. Isto tudo porque no 3.º ano se faz a Primeira Comunhão. O problema é que os pais (a maioria) levam as crianças à catequese só para poderem fazer uma grande festa e comprar aqueles fatos todos bonitos às crianças. Tanto lhes faz se aprendem ou não. O que interessa é que a festa corre bem! Ora, festas podem fazê-las todos os dias, para quê mandar uma criança à catequese e depois de fazer a Comunhão não a deixar mais ir?  Agora lembrei-me de uma frase de Jesus: “Deixai vir a mim as criancinhas pois delas é o Reino dos Céus.”
Às vezes os pais são ainda mais inconscientes do que as crianças…
 
Bem, obrigada por me aturarem, e espero que não tenham ficado com uma má impressão minha…

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