Por estes lados do Norte já cheira mesmo a Outono, e eu que o diga! As temperaturas baixaram, já começaram as aulas e sobretudo: as vindimas!
Nunca fui vindimar. Tive no Sábado essa hipótese mas, como sempre, não fui. Ando um ano a dizer que quero ir a uma vindima e no dia…não vou! Isto porque não me agradou muito a ideia de ter que me levantar às 5h da manhã com 7ºC, ir uma hora de carro, e depois andar para cima e para baixo com este frio a carregar cestos de uvas. Claro, juntando o facto, que fiquei a saber na véspera, que costuma haver imensas abelhas! Animais que gosto de manter uma certa distância. Não em meto com elas, elas não se metem comigo. Também não gosto de mel, por isso, relação perfeita.
Agradava-me a ideia de ir a uma vindima e estar naquelas paisagens durienses, a 1km do rio Douro, mas não se proporcionou… Como foi o meu pai, ao fim da tarde regressou com cerca de 750kg…só para vinho! Não aprecio vinho. Prefiro as uvas, mas a esta hora já não dá para as salvar! Lá estão elas em pleno processo de fermentação!
Pela 1.ª vez será feito o vinho na minha casa, na garagem claro, que ainda espero para ver o estado em que ficará… Mal trouxeram as uvas, colocaram-nas numa tina gigante, andaram lá com umas máquinas e agora ficam a fermentar até não sei quando.
Resultado: a garagem está com um cheiro super forte e quem paga é a minha cadela, pois claro! Não posso deixá-la lá dormir pois o resultado seria vê-la de manhã a chocar com tudo o que é parede. Os vapores libertados na fermentação do vinho são muito fortes, e pelo pouco que percebo, se se passar lá muito tempo a inalá-los fica-se como alcoolizado. Agora até evito lá passar!
Depois da fermentação, recolhe-se o “vinho” e guarda-se em pipos (barris) de madeira. E pronto, passado um tempinho, lá se recolhe o precioso (para alguns!) néctar…
E que o Dioniso esteja do nosso lado!